Quais são as maiores dificuldades ao enfrentar Djokovic? Fritz explica detalhadamente

Taylor Fritz voltou a ameaçar, mas acabou por ceder para Novak Djokovic nas quartas de final do Australian Open após uma enorme batalha de quase quatro horas. O norte-americano não encontrou o antídoto para derrubar o número 1 mundial e, no final, explicou as dificuldades que sente ao medir forças com o sérvio.

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DIFICULDADES EM ENFRENTAR DJOKOVIC

Uma das coisas mais difíceis é o quão rápido ele é e o pouco que falha. Faz você trabalhar a sério e bater na bola de forma perfeita. Não concede pontos rápidos. Por isso, os dois primeiros sets foram tão longos. Nunca acontece eu colocar um segundo serviço e ele falhar. Isso não ocorre. Mesmo segundos serviços a 170 ou 175 km/h, ele responde e coloca na linha. É muito difícil não ter pontos grátis e ter que trabalhar cada ponto.

CHEGOU A SALVAR 16 BREAK POINTS SEGUIDOS

Cheguei a um ponto em que não parava de salvar esses break points e fazia de uma maneira em que realmente não me importava que me quebrasse, porque pensava que ele estava merecendo o break. Joguei solto. Para ser honesto, não deveria ter permitido tantos break points. Deveria ter jogado melhor os meus games de serviço.

DEFRONTOU DJOKOVIC OITO VEZES… PERDEU AS OITO

Sinceramente, cinco desses jogos aconteceram quando eu era um jogador totalmente diferente do que sou agora. Eu era muito mais jovem e não tinha esse ranking. A partir do sexto duelo, as coisas ficaram mais equilibradas. Antes desta partida, eu já tinha ficado mais próximo e tinha melhorado como jogador. É certo que nos últimos dois duelos joguei de uma forma muito pobre. Só houve um desses duelos em que senti que tinha jogado bem. Eu sei que o recorde contra ele é ruim, mas se jogar como fiz nos dois primeiros sets, quem sabe não levo para um quinto set.

NÍVEL DE DJOKOVIC

É tão bom como sempre.