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Wawrinka na final em Paris
Está encontrado o primeiro finalista da edição deste ano de Roland Garros. Stanislas Wawrinka e Jo-Wilfied Tsonga defrontaram-se após terem eliminado, respetivamente, os favoritos Roger Federer e Kei Nishikori – Tsonga deixou ainda pelo caminho Tomas Berdych, outro top10 e antigo semi-finalista do torneio -, e não frustraram as expetativas, ao proporcionarem mais de três horas de bom ténis aos espetadores presentes no estádio Philippe Chatrier.
O primeiro jogo do parcial inicial resume bem a história do encontro: Tsonga dispõe rapidamente de break-points (neste caso, três), mas Wawrinka, eventualmente, acaba por confirmar o seu serviço. Foi o que aconteceu em 16 de 17 (!) vezes em que o carismático franco-congolês esteve perto de quebrar o serviço do vencedor da edição do ano passado do Open da Austrália.
A única vez que o número três gaulês fez o break foi no oitavo jogo do segundo set, e logo à primeira oportunidade. Tsonga havia sido quebrado de entrada após já ter cedido a primeira partida e protagonizou uma boa recuperação, tendo, ainda salvo cinco pontos de quebra a 5-5 – de facto, em trinta e dois break-points, apenas quatro foram convertidos. Esse parcial acabou por ser decidido no tie-break, onde o francês esteve perto de irrepreensível e igualou a contenda a um set para cada lado.
Tsonga partia claramente com o momentum para o terceiro set, com um Wawrinka visivelmente frustrado por não estar já a seis jogos da vitória. Porém, o francês voltou a claudicar nos momentos decisivos; apesar de só ter perdido três pontos com o seu serviço em todo o parcial, desperdiçou o dobro de pontos de break, e desta vez foi o número dois suíço a ganhar no desempate ao fim de doze jogos.
Na quarta partida, é bem possível que muitos franceses presentes nas bancadas tenham arrancado cabelos de tanta frustração. O seu favorito foi quebrado logo de início e, nos dois jogos de serviço seguintes de Wawrinka, desperdiçou seis (!) chances de fazer o contra-break. Essa quebra inicial acabou por se revelar decisiva, com o mais velho dos dois tenistas a confirmar a vitória ao primeiro set-point e ao cabo de 3:50 por 6-3 6-7(1) 7-6(3) 6-4, num encontro com menos de cem winners (99) e mais de cem erros-diretos (101).
Ambos os tenistas têm desde já assegurada a subida de três posições no ranking ATP, com Tsonga a escalar para o 12º posto e a regressar ao estatuto de melhor tenista francês da atualidade; já Wawrinka será o sexto tenista mundial na próxima segunda-feira, quarto caso vença no domingo a Taça dos Mosqueteiros.
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