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Depois de vencer o Ouro, Puig acordou várias vezes de noite para ver se não tinha sido um sonho
Dizem que o cão é o melhor amigo do Homem, mas no caso de Monica Puig, a melhor amiga é mesmo a medalha de ouro que a porto-riquenha venceu nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Depois da mítica vitória frente a Angelique Kerber, Puig tem recebido mensagens todos os dias e diz que ainda nem acredita no que aconteceu. Só que, agora, há um Grand Slam prestes a começar.
Apesar dos resultados das últimas semanas, a verdade é que Monica Puig esteve na iminência de não ser cabeça-de-série no US Open, não fosse a desistência de Sloane Stephens à última hora. Sem qualquer outra pré-designada no seu caminho, pelo menos, até à terceira ronda, a número 34 do mundo vai medir forças na primeira ronda com Saisai Zheng, da China.
“Estou a tentar manter-me o mais concentrada possível e não deixar que toda este atenção me afete. Tenho de manter-me a minha mente focada. Isto não é o ideal em vésperas de Grand Slam, tentar achar tempo para dormir, para os treinos e para mim mesma. Nunca vou para um torneio se não estiver preparada, e se estou aqui é porque estou preparada”, comentou Puig com os jornalistas neste sábado.
A jogadora de 23 anos confessa ainda que, mesmo depois de todos estes dias de treinos e viagens, é ainda difícil acreditar que aconteceu mesmo, admitindo que na noite na noite to triunfo acordou múltiplas vezes para se certificar de que a medalha de ouro estava mesmo lá. “Ainda é tudo como um sonho para mim. É do género “Isto aconteceu mesmo? Acho que ainda não caí em mim”, disse.
Puig diz ter ficado especialmente sensibilizada com as mensagens que recebeu da América Latina, especialmente de Porto Rico, frisando que as leu todas. “Era aí que a festa me aguardava, foi fantástico”, comentou Puig, que tem estreia marcada no US Open já nesta segunda-feira no P6/Grandstand.
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