Ostapenko se queixa de ter sido prejudicada pelo horário do jogo, e Gauff já reagiu
Coco Gauff aplicou um autêntico corretivo a uma irreconhecível Jelena Ostapenko, que esteve a anos-luz do nível que lhe valeu um grande triunfo sobre Iga Swiatek no US Open. A letã terminou de madrugada o encontro com a polaca no domingo e não gostou de ter que jogar logo na abertura da rodada nesta terça-feira (05).
“É muito difícil recuperar de encontros noturnos porque depois de vencer a número 1, fui dormir perto das cinco da manhã. Dormi sete ou oito horas, mas não consegui recuperar totalmente. Ontem senti-me com muito pouca energia. Pensei que hoje ia acordar e sentir-me melhor. Então, acho que o horário foi melhor para ela, porque obviamente jogou muito mais cedo no dia em que eu joguei na sessão noturna”, afirmou.
Mas essa não foi a única queixa de Ostapenko. “Quando perguntei no dia anterior, tinha quase a certeza de que ia ser sessão noturna, porque foi o que me disseram. Quando a ordem de jogos saiu, vi que estava no primeiro e pensei que era uma programação um pouco estranha. Fiquei surpresa e não de uma boa maneira”, afirmou em conferência de imprensa.
Coco Gauff também foi questionada sobre o tema e solidarizou-se com a adversária. “É um ponto válido. Lembro-me que em Montreal joguei com a Marketa e acabámos por volta das 23 horas. Joguei no dia seguinte às 13h ou 14h. O dia de descanso ajuda um pouco, mas os Grand Slams são duros. Ela teve que jogar o segundo encontro da sessão noturna, eu tive pares ontem e tenho amanhã, então sinto isso de jogar seguido. Tinha esse medo ontem em pares por jogar primeiro hoje… Mas sem dúvida consigo entender o ponto de vista dela”, sustentou.