João Sousa após quinzena no Jamor: "Meu objetivo para esses torneios era um pouco diferente"

João Sousa após quinzena no Jamor: “Meu objetivo para esses torneios era um pouco diferente”

Por José Morgado - janeiro 12, 2024
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João Sousa saiu de cena esta quinta-feira no Indoor Oeiras Open, concluindo uma interessante quinzena no Jamor com duas derrotas em quartos-de-final, primeiro diante do polaco Maks Kasnikowski e depois frente ao norte-americano Martin Damm. O vimaranense de 34 anos falou do seu encontro face ao bombardeiro norte-americano, fez o balanço das duas semanas em Oeiras e apontou à Taça Davis.

O QUE FALTOU PARA DERROTAR MARTIN DAMM

Faltou ténis, faltou nível e não há grande coisa a dizer. Ele foi melhor do que eu em tudo. Daí a minha derrota. Eu não tive muitas chances no primeiro set. Ele foi sempre superior. No segundo mudei a minha forma de responder, mas mesmo assim não foi suficiente. Ele mereceu vencer. Senti que nunca entrei no encontro, nem em ritmo. Não havia trocas de bola e é muito difícil jogar com este tipo de jogadores, ainda para mais numa altura em que preciso de algum tempo e ritmo para aquecer. A verdade é que isso nunca aconteceu. Ele jogou muito bem.

BALANÇO DAS DUAS SEMANAS EM OEIRAS

Não estou contente nem descontente. Queria ganhar ritmo de jogo e confiança. Tive quatro vitórias e duas derrotas. O meu objetivo para estes torneios era um pouco diferente da grande maioria dos outros jogadores. Fisicamente achei que estaria melhor, mas feliz por poder competir ainda que não a cem por cento.

PLANO PARA OS PRÓXIMOS 20 DIAS ATÉ À DAVIS

Treinar, descansar uns dias e depois preparar-me da melhor forma. Estava inscrito em Tenerife, mas não irei. Ainda há alguns dias pela frente, muito trabalho. Não sei que tipo de superfície é que eles vão pôr, nem que bolas usar mas tentaremos fazer o trabalho de casa e estar no máximo de forma possível. Com confiança para tentar vencer.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com