João Sousa: «Estamos contentes com o dia de hoje»

João Sousa e Rui Machado, os dois representantes portugueses da seleção na primeira jornada do confronto com Marrocos, avaliaram esta sexta-feira as vitórias conquistadas nos embates de singulares. Em conferência de imprensa, os tenistas nacionais fizeram um balanço positivo do dia inaugural.

“Tentei dar o meu melhor, o objetivo foi cumprido e estamos contentes com o dia de hoje. Hoje tive boas sensações, sinto-me bem fisicamente e amanhã vai ser um encontro difícil sem dúvida, mas vamos dar o nosso melhor”, começou por dizer Sousa, que triunfou diante de Yassine Imbdarek por 6-0, 6-0 e 6-2.

“O meu objetivo é estar focado em cada ponto, as coisas estavam a correr bem até ao 6-0 6-0 e é óbvio que ele poderia fazer dois jogos ou mais, estava a jogar a um nível muito bom, as coisas estavam a correr bem e felizmente correu bem até ao final. Não é fácil manter sempre a mesma intensidade, no terceiro set para fechar o encontro ele começou a jogar um pouco melhor, mas consegui dar a volta e jogar bem até ao final”, concluiu o vimaranense de 25 anos.

Sousa, que esteve sempre a apoiar Rui Machado no banco, comentou as duas situações (assistir e jogar): “São duas situações parecidas mas ao mesmo tempo diferentes. Não é fácil jogar ao mesmo nível durante o encontro. Dentro do campo existe a pressão de vencer o encontro, de dar o meu melhor, fora do campo sentimo-nos impotentes quando o jogador está lá dentro“.

Machado também analisou o encontro (6-2, 6-4 e 6-4) diante do número um marroquino Lamine Ouahab e, particularmente, o apoio do público: “No segundo set estava muito concentrado, não me apercebi muito [do público], no terceiro set era para fechar o encontro. A 5-4 senti um barulho infernal nesses pontos. É para ter estes momentos de emoção que eu ainda jogo a Taça Davis. Em casa é mais fácil, o público provoca isso”.

Em relação ao adversário de hoje, o algarvio afirmou que já o conhecia: “É um jogador que eu conheço muito bem, é muito perigoso, já sabia o que ele poderia fazer. Em 2005 fiz um encontro muito bom taticamente, hoje, num piso diferente, também penso que estive muito bem, não tão perfeito, porque o campo não ajuda, mas estou muito contente com a forma como enfrentámos este desafio e saiu tudo bem”.

Machado, que surgiu com uma ligadura funcional em court, explicou igualmente a razão pela qual a usou: “Em relação ao cotovelo, o João disse que eu parecia uma aranha, são as tais mazelas, mas são de ter competido muito, de ter feito muitos jogos, espero que não seja muito grave, em principio esta controlado. É para ajudar a inflamação no cotovelo”.

Portugal parte assim com uma vantagem de 2-0 frente a Marrocos, no confronto alusivo à primeira ronda do Grupo II da zona euro-africana da Taça Davis. Este sábado, joga-se o embate de pares, que deverá ser disputado por João Sousa e Frederico Silva, em representação portuguesa, frente a Lamine Ouahab e Younes Rachidi.