João Sousa na primeira eliminatória da Davis de fora das quadras: “Espero poder celebrar a vitória"

João Sousa na primeira eliminatória da Davis de fora das quadras: “Espero poder celebrar a vitória”

Por José Morgado - setembro 12, 2024

João Sousa, o melhor tenista português de todos os tempos, vai vivendo dias diferentes em Oslo, para onde viajou nos últimos dias para apoiar a seleção portuguesa da Taça Davis, naquela que será a primeira eliminatória de Portugal desde que o vimaranense se retirou da modalidade. Sousa esta pronto para passar boas experiências e sensações aos jovens que vão entrar em court esta sexta-feira diante da Noruega.

“A Taça Davis é muito especial para mim, diz-me muito. Vou fazer sempre parte desta família. Para mim é um prazer ter vindo cá e estou muito feliz por ter tido este convite. Venho para ser mais um fã da seleção. Vou tentar transmitir alguma motivação e experiência aos mais jovens, mas deixando que a equipa técnica faça o seu trabalho”, confessou Sousa, que revelou ter sido convidado pelo presidente Vasco Costa e pelo selecionador Rui Machado.

João Sousa, que falhou apenas uma eliminatória da Taça Davis ao longo da sua carreira por lesão (lesionou-se num pé nos treinos da semana antes da prova), lamentou que Nuno Borges tenha desistido com um problema no pulso esquerdo, mas mantém a confiança. “A desistência do Nuno não era esperada, é uma baixa de peso, mas acredito que o Henrique e o Jaime vão dar o seu melhor e esperemos que possam estar à altura. Acredito que sim. Têm mostrado talento e que podem fazer grande feito. Por que não começar já amanhã [sexta-feira] com duas boas vitórias. Seria muito bom para Portugal. É uma eliminatória difícil, estamos a jogar fora, nas condições que eles gostam e com um jogador de topo. O Casper tem essa responsabilidade de jogar bem perante o seu público, mas nós também temos uma forte equipa e espero poder celebrar esta vitória junto com eles. Estou disponível para ajudar!”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com