Gastão Elias: «O encontro de hoje merecia pelo menos um terceiro set»

Gastão Elias: «O encontro de hoje merecia pelo menos um terceiro set»

Por Tiago Ferraz - dezembro 3, 2020
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FOTO: Beatriz Ruivo

O tenista da Lourinhã Gastão Elias foi derrotado pelo lisboeta Pedro Sousa no encontro de acesso aos quartos de final do Maia Open e no final comentou aquele que foi um grande encontro decidido em dois sets:

“Foi um 6-2, 6-4 com 1h50, quase duas hora, e logo aí mostra o quão equilibrado que foi o encontro. O primeiro set foi ali um 6-2 em que uma bola ou outra fez a diferença e ele conseguiu fazer um break e no segundo set a história foi um bocado diferente. Apesar de ele ter começado melhor o segundo set eu passei para a frente e a certa altura achei que o segundo set não me ia escapar e entretanto ele jogou muito bem quando esteve 4-2 abaixo e fez praticamente zero erros não forçados, foi muito agressivo e é pena porque acho que o encontro de hoje merecia pelo menos um terceiro set e apesar de ter sido um 6-2 e 6-4 acho que, quem entende de ténis, percebe que este encontro foi muito mais equilibrado do que o do CIF e diria até que eu tive muito mais chances de ganhar hoje do que no CIF apesar de lá ter sido em três sets. Lá foi em três sets, mas nunca me senti confortável e nunca me senti com hipóteses de passar para a frente”, revelou.

Gastão Elias fala ainda da temporada de 2021 e da sua preparação:

“Não tenho bem a certeza de quanto tempo vai durar a minha pré época. Idealmente queria ter umas cinco ou seis semanas para começar a competir. Infelizmente não sei quando é que vão começar os torneios. Sei que aqui em Portugal pelo menos vão começar a haver torneios a partir de fevereiro, pelo menos isso é garantido e portanto vamos ver. Este ano vou fazer a pré época no Brasil. No ano passado fiz em piso rápido e este ano vou fazer em terra batida e o essencial é estar bem fisicamente para aguentar os treinos árduos do início ao fim”, disse em conferência de Imprensa.

Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.