Fritz e o salto para o quarto lugar: "Agora pertenço aqui, estou onde devo estar"

Fritz e o salto para o quarto lugar: “Agora pertenço aqui, estou onde devo estar”

Por Pedro Gonçalo Pinto - novembro 18, 2024
Créditos: Miguel Reis/Bola Amarela

Taylor Fritz fechou a sua temporada da ATP — ainda vai jogar a Davis Cup Finals — ao chegar à final do ATP Finals, perdendo para Jannik Sinner. Ainda assim, o norte-americano sai de cabeça erguida, especialmente ao subir para o quarto lugar do ranking mundial.

BALANÇO POSITIVO

Foi uma semana muito boa para mim. Obviamente é uma grande maneira de acabar a temporada, embora sinta pena porque cheguei com muita confiança. Ainda me falta a Copa Davis na próxima semana, mas sinto que para 2025 tenho uma ideia muito clara do que preciso de melhorar embora esteja jogando muito bem. Sinto que subi de nível, que tenho muito mais confiança no meu jogo. 

O QUE FALTA MELHORAR

Tem alguns aspectos relacionados com o meu físico, preciso ser mais explosivo, mais rápido. Se puder ser um pouco mais rápido vai me ajudar a sacar e a devolver. Se me colocar numa situação melhor para conseguir a quebra, isso vai ser uma grande melhoria. Isto é algo que já fiz, mas ainda tenho margem para melhorar. 

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NÚMERO 4 DO MUNDO

Não penso muito no ranking, esta semana só foquei no meu jogo e na confiança que tinha. Em 2023, quando ganhei Delray Beach antes de defender o meu título em Indian Wells, fui número 5 e era uma loucura, pensava muito na quantidade de jogadores melhores do que eu atrás de mim. Era número 5, mas não sentia que fosse verdade. Agora estou onde devo estar, pertenço neste lugar, a sensação é diferente. Foi um grande ano, me dá muita confiança. O objetivo que tinha era acabar no top 5.

SEGUE PARA A COPA DAVIS

Adoraria ir para casa, mas temos uma equipe forte e queremos dar o nosso melhor, tentar ganhar o título. Não poderia fazer isso com estes jogadores, tenho que ir lá dar tudo, então vou para lá. Depois destes jogos contra o Jannik, acho que posso tirar alguns aspectos muito positivos. Agora é o melhor do mundo e quem está jogando melhor. É excelente jogar com alguém melhor do que você, é assim que vê o que precisa melhorar ao ficarem expostos os pontos mais deficientes do seu jogo.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt