Djokovic lembra do início da rivalidade com Federer e Nadal: "Não havia lugar para três"

Djokovic lembra do início da rivalidade com Federer e Nadal: “Não havia lugar para três”

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 15, 2024

Novak Djokovic é o número 1 do mundo e são deles os grandes recordes hoje em dia. No entanto, isso nem sempre foi assim, já que a rivalidade entre Roger Federer Rafael Nadal dominou as atenções do tênis mundial durante muitos anos. O sérvio falou sobre isso e entende o porquê de ter sido posto de lado por um tempo.

“Não havia lugar para três. Em todas as rivalidades esportivas mais famosas são sempre duas pessoas, não três. No futebol, é Cristiano Ronaldo ou Messi. Então entendo que essa é provavelmente uma das razões para eu ficar fora”, disse ao “The Times”.

Leia também:

Leia também:

[VÍDEO] Que momento: Djokovic se impressiona e pede ao público aplausos para Prizmic
Thiago Wild luta, mas é superado por Andrey Rublev em cinco sets na estreia do Australian Open
Bia Haddad assina contrato com a Chevrolet Brasil

Mas esse não era o único fator na ótica de Nole. “Não tinha medo de dizer que queria derrotá-los e ser número 1. Disse quando era jovem e acho que muito gente não gostou, incluindo eles, então me deixaram de fora de imediato e julgaram-me muito. Também foi por causa da minha atitude, de dizer que sou melhor do que eles, que seria o melhor. Sabia que alguém com este tipo de mentalidade seria polêmico. Uns dizem que gostam da confiança, outros dizem que sou um imbecil arrogante”, acrescentou.

Por fim, Djokovic mostra que não quer parar tão cedo. “Não poho limites. Normalmente é a sociedade que impõe limites. “Depois dos 30, você é muito velho”. Não me afeta em nada o que a sociedade do esporte pensa. Se esperava ganhar três de quatro Grand Slams aos 36 anos? Não. Alguém publicou uma entrevista minha há dez anos dizendo que a minha carreira ia acabar aos 32. Agora quero passar os 40!”, concluiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt