This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Andy Murray: o novo número um é também campeão do Masters 1000 de Paris
Andy Murray deu por concluída uma verdadeira semana de sonho. Um dia depois de ter confirmado a presença inédita no primeiro lugar do ranking mundial, o britânico de 29 anos subiu ao palco principal do Masters 1000 de Paris-Bercy, derrotou o norte-americano John Isner, 27.º ATP, e sagrou-se campeão da prova gaulesa, tornando-se o jogador com mais títulos em 2016 no circuito principal (oito) e conquistando o seu 14.º troféu da carreira em torneios desta categoria.
O que também é certo é que Murray já soma 18 vitórias consecutivas, depois de ter vencido os eventos ATP 500 de Pequim e de Viena… e ainda o Masters 1000 de Xangai. Um conjunto de triunfos que, em Paris-Bercy, o colocou num lote restrito. Com este título, Andy Murray é ainda o terceiro tenista britânico a vencer o BNP Paribas Masters pelo menos uma vez, juntando-se a Greg Rusedski, em 1998, e a Tim Henman, em 2003.
A próxima e última paragem de 2016 para Andy Murray é… Londres. O escocês é um dos oito melhores jogadores do ano e, por isso, vai disputar as ATP World Tour Finals, com início marcado para 13 de novembro.
O encontro (6-3, 6-7(4) e 6-4):
Na entrada para a primeira partida, Murray pareceu entrar mais tranquilo e foi o primeiro a quebrar, ao sexto jogo e ao primeiro ponto de break. Logo no jogo seguinte, Isner dispõe de duas ocasiões para voltar ao serviço, sendo ambas categoricamente anuladas pelo britânico. Set, 6-3, com ambos a terem ganho 81% dos pontos com a primeira bola mas, e apesar de o norte-americano ter visto 4 em cada 5 dos seus primeiros serviços serem válidos, só conquistou 25% dos segundos saques (metade da percentagem apresentada pelo novo líder da hierarquia mundial).
No segundo parcial, o desfecho chegou a parecer que ia ser o mesmo do primeiro, após Isner ter disposto de quatro break-points para fazer o 5-3 e os ter desperdiçado a todos. Com Murray a nunca ter ganho mais que um ponto no mesmo jogo de resposta, foi necessário um tie-break para decidir o desfecho desta partida, com o “gigante da Carolina do Norte” a triunfar por 6-4 e a forçar a “negra”. A principal diferença entre os sets voltou a ser a percentagem de pontos ganhos com o segundo serviço; Isner passou para os 86% (só perdeu um ponto), Murray também subiu mas “apenas” para os 69% e ambos voltarem a registar percentagens acima dos quatro quintos no que diz respeito às primeiras bolas.
No set decisivo, os papéis inverteram-se, com Isner a ser obrigado a salvar pontos para quebra nos seus primeiros dois jogos de serviço. Com o encontro a ter sido muito disputado até ao 4-4, foi Murray quem forçou a nota e na garra conseguiu quebrar o serviço de Isner na ponta final.
- Categorias:
- Não categorizado