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Zverev tem saudades de… superfícies diferentes: “Saibro e quadra dura são quase iguais”
Alexander Zverev manteve a boa fase demonstrada no Masters 1000 de Paris para entrar com tudo no ATP Finals, batendo Andrey Rublev. No entanto, a coletiva de imprensa do alemão ficou marcada por uma análise interessante sobre as superfícies de hoje em dia, com destaque para Turim.
“A quadra é muito lenta para piso rápido indoor. Não me queixo porque gosto de superfícies lentas, rápidas, não me interessa muito. Mas neste momento estamos perdendo um pouco os estilos de jogo. A razão é que acho que saibro e quadra dura são quase iguais agora. Têm quase a mesma velocidade, com exceção de Cincinnati e Paris-Bercy, que são mais rápidas. Tenho saudades das diferenças das superfícies porque antes havia uma clara diferença entre saibro e quadra dura descoberta. Quando o Roger ainda jogava, era muito diferente, havia grandes diferenças entre uma quadra de terra batida, uma quadra dura e uma quadra dura indoor”, analisou.
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Zverev falou ainda de outra temática que está em alta: as bolas. “É uma questão importante. Como faço parte do conselho de jogadores, investiguei um pouco e perguntei às empresas sobre a produção de bolas de tênis. Desde a Covid, todas as empresas pioraram muito. A razão principal é que, devido à pandemia, tentaram reduzir os custos com um material diferente. Faz com que sejam entre 30% a 60% mais lentas do que antes da Covid. Não é só uma empresa, no geral são piores e muito mais lentas, já não são consistentes nem duram tanto. Voam rápido nos primeiros dois ou três metros e vão perdendo velocidade. Não há nada que mantenha a bola viva, algo muito diferente há cinco ou seis anos”, destacou.
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