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US Open: A magia é pontual mas aqui perdura ao longo de duas semanas
Esta última edição do US Open contou com várias surpresas no quadro feminino, desde logo com as eliminações precoces de Ana Ivanovic e Agnieszka Radwanska, e com o brutal confronto entre as irmãs Williams. Por outro lado, no quadro masculino, a final mais esperada acabou por acontecer.
Cabeças de série número 1 e número 2, duas lendas vivas do ténis, defrontaram-se uma vez mais no mítico Artur Ashe Stadium. Novak Djokovic foi muito consistente e mais forte mentalmente, sendo que Roger Federer podia ter agarrado o jogo no terceiro set, mas não o conseguiu. Assistimos a pontos fabulosos nesta partida, assim como em outros jogos ao longo desta competição.
Foi um Grand Slam recheado de magia e de classe, bem ao estilo do que o US Open nos tem habituado. Sendo que terminou da melhor forma possível, com uma verdadeira batalha entre o guerreiro sérvio e o mágico suíço, onde o resultado final pouco ou nada alterou o significado destes dois incríveis tenistas na história do ténis mundial.
No entanto, se tiver que eleger o jogo deste torneio… escolho o embate entre Fabio Fognini e Rafael Nadal. Quando o espanhol ganhava por 2-0 e com break no terceiro set já ninguém mais acreditou em Fognini… Até que o italiano renasceu das cinzas, impôs um jogo de ataque total e com o seu gigante talento venceu o encontro por 3-2, sendo que pelo meio e em pleno quinto set breakou Rafa Nadal a love somente com winners, absolutamente sensacional!
Flavia Pennetta, a musa inspiradora de Fabio, fez um torneio irrepreensível e despediu-se dos Estados Unidos da forma que realmente merecia. Venceu a final do US Open por 7-6 e 6-2 frente à sua compatriota Roberta Vinci, esta que tinha eliminado Serena Williams nas meias-finais, impedindo-a de conquistar os 4 Grand Slams no mesmo ano.
Foi uma final 100% italiana, com dois estilos brutalmente diferentes, onde os slices de Vinci não foram suficientes para cortar a qualidade e a potência de Pennetta. Esta que, no discurso de vitória, anunciou ao mundo do ténis o seu abandono da modalidade aos 33 anos. Muitos vão ter saudades do estilo da transalpina, mas haveria melhor forma de terminar uma longa e dura carreira com um troféu destes nas mãos?!
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