Uma last dance memorável! Collins faz história e conquista Miami Open
Muitos tenistas sonham terminar a carreira em grande. Algo bem complicado, já que a ordem natural da vida normalmente obriga a baixar o nível. Mas parece que Danielle Collins vai mesmo conseguir esse adeus na crista da onda. É que a norte-americana esperou pela última temporada da carreira para assinar feitos nunca antes vistos em seu percurso e conquistou seu primeiro WTA 1000.
A número 53 do ranking mundial fechou um percurso sensacional que até começou com um set perdido para depois varrer tudo o que lhe apareceu pela frente. A derradeira vítima foi a Elena Rybakina (4ª) com pouca energia, algo compreensível tendo em conta que a cazaque não só passou mal com uma gastroenterite em Indian Wells como chegou à final com mais de 11 horas de tênis nas pernas. Certo é que Collins celebrou com parciais 7-5 e 6-3, em pouco mais de duas horas.
Depois de ter sido campeã em San Jose e Palermo em 2021, e de ter perdido a final do Australian Open em 2022, Collins arrebata agora o seu maior título, que garante um salto para o 22º lugar do ranking WTA. Algo que certamente preocupa pouco a norte-americana, que já garantiu mais de uma vez que não muda uma vírgula na sua decisão de terminar a carreira nesta temporada.
Certo é que, no meio de toda essa vertigem, Collins tornou-se na campeã com o pior ranking de sempre do Miami Open, ao superar o título conquistado por Kim Clijsters em 2005, quando a belga era 38ª do ranking WTA.