Tsitsipas e a sua esquerda: “Não quero dizer que sou herdeiro de Federer, mas…”
Stefanos Tsitsipas iniciou o US Open 2023 de forma convincente, derrotando Milos Raonic pela primeira vez. O grego foi implacável, mas a coletiva de imprensa ficou mais marcada por declarações curiosas em relação à sua… esquerda de uma mão.
VITÓRIA SOBRE RAONIC
Foi uma exibição consistente da minha parte, um bom jogo para uma primeira rodada em que consegui manter a concentração. Sabia que enfrentava um dos melhores sacadores do mundo e que ele ia jogar sem pressão, mas soube me adaptar ao seu ritmo. Fiz tudo certo em nível tático e acabei com sensações muito boas. Este jogo me dá confiança.
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QUANDO ESCOLHEU A ESQUERDA DE UMA MÃO
Houve um tempo em que tive muitas dúvidas, em uns treinos jogava com duas e outras com uma. Tinha 8 anos e lembro-me perfeitamente de chegar à quadra e dizer ao meu treinador que queria jogar com uma mão. Ele disse que eu tinha de decidir de vez e não voltei atrás. Não me arrependo, mesmo que o jogo te leve a jogar a duas mãos por ser mais rápido, já que é mais fácil controlar a bola assim. Tenho muita fé na esquerda com uma mão e é parte da minha identidade.
QUEM O INSPIROU
Os meus grandes ídolos jogavam com a esquerda a uma mão. Adorava Sampras, embora jogo assim graças a Roger Federer. Não quero me dizer herdeiro dele, mas sinto que estou aqui para que a esquerda de uma mão não morra. Ser o sucessor do Roger neste golpe me leva a querer melhorá-lo a cada dia, embora não esteja nem perto. É uma maneira de reconhecer a grandeza dos meus ídolos.