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Torneios do Grand Slam reagem à desistência de Osaka: «Ninguém pode ter uma vantagem injusta»
A surpreendente desistência de Naomi Osaka, que tirou o nome de Roland Garros depois de anunciar que não ia falar à imprensa durante o torneio e receber o aviso de que podia ser desqualificada por isso, continua a dar que falar. Os quatro responsáveis máximos pelos torneios do Grand Slam voltaram a juntar-se para emitir mais um comunicado a reagir à desistência da número dois mundial.
“Em nome dos Grand Slams, oferecemos à Naomi Osaka o nosso apoio e assistência em qualquer forma possível agora que ela vai ficar uns tempos fora dos courts. É uma atleta excecional e ficamos à espera do regresso quando ela entender que é apropriado”, pode ler-se no comunicado.
Algo que é destacado no resto dessa declaração é o facto de haver uma preocupação grande com a saúde mental, a razão pela qual Osaka não quis comparecer nas conferências de imprensa. “Vamos continuar a melhorar a experiência dos jogadores nos nossos torneios, incluindo a relação com os media. A mudança deve vir de manter um campo justo, independentemente do ranking ou do estatuto. O desporto precisa de regras e regulamentos para garantir que nenhum jogador tem uma vantagem injusta sobre outro. Queremos trabalhar com os jogadores, os circuitos, os media e a comunidade do ténis para criar melhorias significativas”, acrescenta.
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