Thiem não se surpreende com Djokovic: "Parece que tem 25 anos"

Thiem não se surpreende com Djokovic: “Parece que tem 25 anos”

Por Pedro Gonçalo Pinto - fevereiro 5, 2023
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epa08834061 Novak Djokovic of Serbia (L) shakes hand with his opponent Dominic Thiem of Austria (R), who won their semi final match at the ATP World Tour Finals tennis tournament in London, Britain, 21 November 2020. EPA/ANDY RAIN

Dominic Thiem continua a lutar para retomar voos mais altos, que já alcançou na carreira, algo em que ainda acredita, mesmo que 2023 não tenha começado da melhor forma. O austríaco sente que os sinais positivos estão aí e espera corresponder em breve, mas também aproveitou a oportunidade para falar sobre Novak Djokovic Rafael Nadal.

CONFIANTE EM VOLTAR AO TOPO

Ainda acredito. Ainda não cheguei lá em cima de novo, mas há uma razão para continuar jogando, ser competitivo e voltar a esse nível. Na Austrália tive uma chave dura. Também tinha uma pequena lesão, mas já estou recuperado. Estou muito feliz com o primeiro Grand Slam da temporada. Já joguei grandes finais contra grandes jogadores e isso é uma grande motivação para tentar voltar a esse cenário. Veremos se vou conseguir fazê-lo. Nos últimos meses de 2022 encontrei ritmo. Tive boas vitórias e há sinais positivos.

DJOKOVIC E NADAL

Quando joguei a final do Australian Open, alcancei o nível mais alto das minhas habilidades, tanto física como tenisticamente. Ainda assim perdi em cinco sets contra o Novak. Era praticamente impossível jogar melhor e mesmo assim perdi. Isso diz tudo. Com Rafa em Paris, em 2019, joguei bem também, não tanto como na Austrália, mas o meu nível era alto. Os dois são quase invencíveis nos seus torneios favoritos.

DEBATE DO GOAT

Não estou muito surpreendido com o seu nível; Djokovic ainda parece jovem. Física e mentalmente, pela forma como se mexe em quadra. É como se tivesse 25 anos. Temos de ser honestos, ele é o melhor, então a sua vitória não foi muito surpreendente. Na minha opinião, os títulos de Grand Slam deveriam sempre ser o critério para determinar o melhor de todos os tempos. Os Slams são o que conta, então o GOAT é quem tiver mais Majors.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt