Thiem não queria ir aos Jogos mas mudou de ideias: «Medalha olímpica é o meu sonho»

Thiem não queria ir aos Jogos mas mudou de ideias: «Medalha olímpica é o meu sonho»

Por José Morgado - novembro 26, 2020
Thiem
Austria’s Dominic Thiem celebrates after the tennis match of Austria’s Dominic Thiem and Australia’s Alex De Minaur during the Davis Cup Playoff between Austria and Australia on September 16, 2018 in Graz, Austria. (Photo by ERWIN SCHERIAU / APA / AFP) / Austria OUT (Photo credit should read ERWIN SCHERIAU/AFP/Getty Images)

Dominic Thiem, número três do ranking mundial, alterou bastante a sua mentalidade em relação a uma série de assuntos nos últimos anos, especialmente desde que começou a trabalhar com o chileno Nicolas Massu, campeão olímpico em Atenas’2004. Uma das questões em relação à qual mudou radicalmente de opinião… foi precisamente a importância dos Jogos Olímpicos.

Thiem não jogou no Rio’2016 — apesar de já ser na altura top 10 mundial — e não planeava competir em Tóquio’2020 (inscreveu-se noutro torneio na mesma semana), mas o facto de a prova ter sido adiada um ano fê-lo ponderar e decidir… que vai jogar no Japão. “Irei participar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que terão início em 23 de julho. Eu tenho pensado sobre isso há muito e no próximo ano devo jogar menos torneios. Estou empolgado por competir por uma medalha. O meu treinador, Nicolas Massú, ganhou duas medalhas de ouro [em singulares e pares, os primeiros da história do Chile] nos Jogos de Atenas em 2004 e ele contou-me sobre as maravilhosas emoções que sentiu. Eu quero sentir esse tipo de emoções. Para um atleta, o ambiente de uma Olimpíada deve ser único, quero absorver isso tudo”, assumiu.

Thiem revelou ainda que se encontra de férias durante 10 dias e que optou por ficar na Áustria. “Não podemos viajar por causa da pandemia e decidi ficar na Áustria. Sem treinos, sem reuniões, sem nada marcado. Raramente irei ao telefone. Preciso de carregar as baterias a cem por cento porque tenho grandes objetivos para 2021“, revelou o austríaco.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com