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"Serena Slam" fica mais perto em jornada de luxo
Como manda a tradição, a segunda terça-feira de Wimbledon teve como prato forte os quartos-de-final de singulares femininos, com as oito resistentes da Manic Monday em busca de um lugar na penúltima fase da competição. Quem comprou bilhete para os Court Central e Court N.º1 deu o dinheiro por bem gasto, numa jornada de luxo para as senhoras, com quatro duelos de encher o olho.
O melhor encontro do dia acabou por ser aquele que também estava a criar mais expetativas. Serena Williams, na ressaca de um triunfo concludente diante da irmã Venus, teve de trabalhar muito para regressar às meias-finais em Londres pela primeira vez desde 2012. A norte-americana elevou os seus níveis de intensidade e bateu a bielorrussa Victoria Azarenka, ex-número um do Mundo, por 3-6, 6-2 e 6-3, em 2h04.
A batalha acabou com estatísticas verdadeiramente impressionantes: Williams disparou 17 ases (3 duplas faltas) e 46 winners (12 erros não-forçados), ao passo que a Azarenka fez 7 ases (6 duplas faltas) e 20 winners (11 erros não-forçados), um registo que daria para ganhar quase todos os encontros, não tivesse do outro lado da rede uma das melhores jogadoras de sempre.
“Eu e a Vika temos sempre grandes encontros, quase sempre em três sets. Sempre que vejo o nome dela à minha frente fico logo contente e entusiasmada. Ela serviu muito bem hoje, variou bastante nessa pancada e não sei bem qual acabou por ser a diferença”, confessou em conferência de imprensa após o encontro.
Serena Williams está agora a “apenas” duas vitórias do famigerado “Serena Slam” – conquistar os quatro Grand Slams seguidos – pela segunda vez na carreira, depois de o terceiro entre Roland Garros 2002 e o Australian Open 2003, batendo então a sua irmã em todas (!) as finais. A sua próxima adversária, nas meias-finais, é nada mais, nada menos do que Maria Sharapova, a única jogadora para além da sua irmã a tê-la derrotado na final de Wimbledon, há 11 anos.
Sharapova também precisou de colocar em court a sua caraterística mais famosa – a garra – para levar de vencida a possante CoCo Vandeweghe, a transbordar confiança após vitórias impressionantes sobre Karolina Pliskova, Samantha Stosur e Lucie Safarova. Sharapova controlou a primeira metade do encontro, deixou que as coisas lhe escapassem na reta final do segundo set, mas acabou por sair por cima com os parciais de 6-3, 6-7(3) e 6-2, num dos encontros mais longos de todo o torneio feminino: 2 horas e 47 minutos.
Maria Sharapova, que não ganha a Serena Williams há quase 11 anos, falou do que significará para ela reencontrar a americana no Court Central. “Não jogo com a Serena aqui há 11 anos e vai ser incrível voltar a jogar com ela no Court Central aqui. Será muito especial”.
Serena Williams, em busca da 18.ª vitória diante de Sharapova em 20 encontros, admite que a russa costuma ser uma boa adversária. “Penso que os nosso encontros trazem o que de melhor tenho. Jogámos uma grande final na Austrália, muito emocionante, e penso que vai ser um grande encontro porque ambas perdemos cedo no ano passado e não temos nada a perder”.
A outra meia-final constitui uma grande oportunidade para as duas protagonistas: Agnieszka Radwanska, finalista deste torneio em 2012 mas a viver uma temporada muito complicada, e Garbine Muguruza, cada vez mais um valor sólido no topo do ténis mundial. As duas vão defrontar-se pela quinta vez, com o confronto direto empatado 2-2.
Nos quartos-de-final, Muguruza derrotou a suíça Timea Bacsinszky, por 7-5 e 6-3, ao passo que Radwanska eliminou a jovem norte-americana Madison Keys, por equilibrados 7-6(3), 3-6 e 6-3, num longo encontro que se prolongou por quase duas horas.
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