Ruud diz que (para ele) é mais difícil defrontar Sinner... do que Djokovic

Ruud diz que (para ele) é mais complicado defrontar Sinner… do que Djokovic

Por José Morgado - novembro 17, 2024
Ruud-Sinner

Casper Ruud levou este sábado uma lição de ténis de Jannik Sinner nas meias-finais das ATP Finals e no final do encontro assumiu as dificuldades que sentiu ao defrontar o italiano. O norueguês de 26 anos perdeu pela terceira fez em três duelos com o italiano de 23, mas esta foi a primeira vez que defrontou a atual versão de Sinner enquanto líder mundial. No final do encontro, o nórdico considerou que é mesmo mais complicado defrontar Sinner… do que Novak Djokovic!

“Não acho que o Djokovic e o Sinner sejam parecidos. Jogam de forma totalmente distinta. Na TV talvez pareça parecido, mas o Jannik bate na bola mais rápido do que o Novak. Ele não deixa respirar. Com o Novak ainda dá para jogar trocas de bola. Não vou dizer que é mais fácil jogar com Novak porque ele é o melhor da história, mas de certa forma para mim é. Pelo menos com o Novak podes jogar mais trocas e não ficar com medo de Novak disparar uma bomba ao longo ou cruzada. Eu não gosto necessariamente de comparar jogadores porque cada um tem seu próprio estilo. Para mim, é difícil para as outras pessoas perceberem o quão rápido o Jannik joga a menos que o vejam jogar ao vivo no estádio. Na TV, não é preciso em termos de velocidade. Eu consegui treinar com ele aqui antes do torneio. Ele também me deu uma lição no treino. De certa forma, eu sabia o que ia enfrentar hoje. Às vezes sentes que os jogadores podem jogar ainda melhor nos treinos porque jogam sem pressão e coisas assim. Mas hoje ele jogou muito bem do início ao fim. Quer dizer, eu não comecei bem, então fiquei stressado. Mesmo nos pontos que joguei muito bem, ele estava lá a defender. Acabei por cometer alguns erros ‘idiotas’. Não foi o meu dia”, assumiu o nórdico que agora… vai de férias.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com