Roddick explica o que espera de Djokovic nos próximos tempos e até olha para... 2025

Roddick explica o que espera de Djokovic nos próximos tempos e até olha para… 2025

Por Pedro Gonçalo Pinto - junho 10, 2024
djokovic-rolandgarros

Andy Roddick foi número 1 do mundo e, assim como Novak Djokovic, também teve que passar por uma operação no menisco. O norte-americano o fez quando tinha apenas 17 anos e falou sobre sua experiência pessoal, bem como sobre o que tem ouvido em relação ao tema.

“Obviamente, era um corpo mais jovem e joguei assim durante quatro ou cinco meses. Fiz isso novamente há alguns meses e simplesmente descansei, mas a diferença é que não tenho que jogar Wimbledon daqui a um mês. Esta cirurgia, pelo menos baseada em todos os casos que vi, incluindo o meu, descarta Wimbledon e coloca os Jogos Olímpicos em sério risco. Não é apenas dizer que o joelho estará bem em um mês porque há que treinar, especialmente o Novak”, começou por afirmar em seu podcast.

Leia também:

– Alcaraz vence final dramática e é campeão de Roland Garros pela primeira vez
– Confira como fica a corrida para o ATP Finals após o título de Alcaraz em Roland Garros
– Saiba qual o prêmio que Swiatek e Alcaraz faturaram em Roland Garros

E Roddick explica porquê. “O seu ingrediente especial é massacrar os adversários, mantê-los nas trocas de bolas, movimentar os rivais de um lado para o outro. Novak precisa de suas pernas, de suas habilidades defensivas. Provavelmente é o melhor jogador defensivo da história e na defesa você confia em suas pernas”, sustentou.

Por outro lado, o norte-americano falou sobre a hipótese de esta temporada estar perdida. “Apostar contra os grandes é sempre arriscado, mas quando alguém tem 37 anos e começa a operar os joelhos, é um problema. Uma ruptura do menisco não é grave quando se tem 24, 25 ou 26 anos, mas é o pior momento possível porque é o período mais curto entre Grand Slams. Diria que a relva é sua melhor superfície agora e a pior para os adversários. Se se retirar daqui a duas semanas, será ruim. Isso pode pôr em perigo o US Open e poderia colocar um ponto final nesta temporada para fazer uma última tentativa no próximo ano”, considerou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt