Roberta Vinci e o "milagre US Open" - Bola Amarela Brasil

Roberta Vinci e o “milagre US Open”

Por admin - setembro 13, 2015

Roberta Vinci abandona o US Open 2015 sem o troféu de campeã mas sai de Flushing Meadows com a certeza de que conseguiu não um, mas os dois maiores feitos da sua carreira, ao alcançar a final de um Grand Slam pela primeira vez, tendo batido, para isso, a jogadora menos derrotável de todas, Serena Williams.

“É um momento inacreditável para todos os italianos”, disse a jogadora de 32 anos na sua última conferência de imprensa na cidade que nunca dorme. “Quando regressar a casa vou poder aperceber-me do que alcancei, porque, para mim, não é normal, mas estou em Nova Iorque, no hotel, a aproveitar. Quero voltar e perceber o que realmente fiz”.

Defrontar na grande final Flavia Pennetta, a jogadora com quem chegou a viver quando era junior, não se revelou tarefa fácil, admitiu. “É difícil jogar contra uma amiga. Conheço a Flávia há muito tempo, por isso é complicado, principalmente mentalmente […] é estranho, mas estou muito feliz, mesmo tendo perdido”.

Feliz e tão surpreendida que não hesitou em dizer com todas as letras o que muitos terão pensado quando nas meias-finais impediu a número um mundial de prosseguir com aquilo que pareceia certo. “Os milagres acontecem. Derrotei a Serena, milagre. Duas italianas alcançam a final, milagre. E um jogador italiano poder vencer um Grand Slam…”.

A entrevista que a fez ganhar o perdão dos norte-americanos

Uma quinzena em Flushing Meadows que se revelou produtiva em todas as áreas. A 43.º mundial teve oportunidade de demostrar não só que o ténis vintage pode chegar longe como agarrou a oportunidade para mostrar o lado mais divertido da discreta Roberta.

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“Muita gente me deu os parabéns pela minha entrevista, mas o meu inglês é tão mau. Os jornalistas disseram ‘parabéns, bom trabalho’. Porque derrotei a Serena? ‘Não, pela tua entrevista’. Não estou a brincar, é verdade. Obrigada. Preciso de melhorar o meu inglês, hein?”.

Vinci torna-se apenas na terceira jogadora não cabeça-de-série a alcançar a final do US Open, juntando-se a Venus Williams e Kim Clijsters.