Raducanu: «Estar nos 'quartos' do US Open depois de 18 meses sem jogar é incrível»

Raducanu: «Estar nos ‘quartos’ do US Open depois de 18 meses sem jogar é incrível»

Por Pedro Gonçalo Pinto - setembro 7, 2021
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Aconteça o que acontecer nos quartos-de-final, Emma Raducanu vai sair do US Open como uma das favoritas do público. Esta bonita história começou a escrever-se em Wimbledon, onde a jovem britânica, de apenas 18 anos, saiu do anonimato para atingir a quarta ronda, antes de sucumbir a um ataque de ansiedade frente a Ajla Tomljanovic. Agora, está a voar autenticamente em Flushing Meadows, com 31 jogos cedidos em sete encontros – jogou o qualifying -, mas Emma não quer parar por aqui.

“Sinceramente, fico surpreendida por ter chegado até aqui. Não o esperava, mas sabia que estava a fazer um grande trabalho e que isso ia levar-me longe em alguma altura. Não sabia era quando. Estou muito agradecida por estar a viver este momento. Estar nos ‘quartos’ do US Open depois de 18 meses sem jogar é absolutamente incrível”, referiu, fazendo referência ao facto de se ter afastado um pouco dos courts durante a pandemia, também para se dedicar aos estudos.

Segue-se… Belinda Bencic, uma das tenistas em melhor forma na atualidade. “Conheço-a, tem muita experiência e agora está em grande forma depois de ganhar o ouro olímpico. Mas eu também me sinto muito bem com o meu ténis, tenho muita confiança depois de tantos encontros e sinto que cresço com cada um deles. Vai ser extremamente difícil, mas sei que vou ter uma oportunidade”afirmou.

Quanto aos ídolos, Raducanu não tem dúvidas. “Andy Murray tem inspirado muita gente a olhar para cima graças a tudo o que conseguiu e à quantidade de coisas que sabe fazer com a sua raquete. Já falamos umas vezes e sentir o seu apoio significa muito para mim. A Virginia Wade esteve a ver o meu encontro na primeira fila e também falei com ela depois. Foi muito bom receber conselhos destas lendas”admitiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt