Pedro Sousa alcança a melhor vitória da carreira em piso rápido e avança no US Open

Pedro Sousa alcança a melhor vitória da carreira em piso rápido e avança no US Open

Por José Morgado - agosto 25, 2022
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Pedro Sousa, número 555 do ranking mundial depois de um ano de pouca competição e vitórias (muito por culpa de uma grave lesão na mão esquerda que o tirou dos courts durante mais de meio ano), viveu esta quarta-feira em Nova Iorque um dos momentos mais importantes da história recente da sua carreira, ao qualificar-se para a segunda ronda da fase de qualificação do US Open às custas de um tenista do top 100 mundial e um dos principais cabeças-de-série da fase prévia da prova.

O lisboeta de 34 anos, que está a jogar este torneio com ranking protegido (é o último Grand Slam em que pode fazê-lo) e nem entrou bem no encontro, derrotou o suíço Henri Laaksonen, 98.º ATP e terceiro pré-designado do ‘qualy’, por 7-5 e 6-2, num encontro resolvido em 1h16 e que constitui, nada mais, nada menos do que a melhor vitória da carreira de Sousa em piso rápido. Aos 34 anos e num dos maiores torneios de ténis do Mundo. Esta é, por exemplo, a 15.ª vitória de Sousa sobre um tenista do top 100, mas primeira fora da terra batida.

Na segunda ronda, o tenista do CIF tem encontro marcado com o vencedor de um duelo entre outro suíço, Antoine Bellier (195.º) e o britânico Paul Jubb (203.º), dois jovens que gostam de atuar nesta superfície.

Sousa, que nunca tinha vencido um único encontro (quadro ou qualificação) no US Open em toda a sua carreira, junta-se ao compatriota Nuno Borges, que horas antes havia igualmente passado a eliminatória inaugural.

Nuno Borges vira de set e break abaixo rumo à 2.ª ronda do qualifying do US Open

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com