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Pedro Araújo: «Fiquei com pena, mas dei tudo dentro do campo»
Pedro Araújo passou este domingo pela sala de conferências de imprensa após perder na ronda de acesso ao quadro principal do Millennium Estoril Open, mas estava naturalmente orgulhoso com o seu fim-de-semana.
O QUE FEZ A DIFERENÇA?
“Acho que foi uma junção de fatores, a experiência dele obviamente há de ter ajudado bastante. É certo que estava um bocadinho cansado no final, mas acho que ele também devia estar cansado mas ele conseguiu talvez devido a sua experiência usar isso um bocadinho melhor que eu.. Acho que ele mudou um bocadinho a tática no final do segundo set e terceiro, começou a ser um pouco mais agressivo e a maior parte das minhas pancadas já não estavam…já não estava a conseguir tantos pontos bons de forma consistente, como aconteceu até meio e final de segundo set”
ABORDAGEM TÁTICA
“Nunca ia conseguir ganhar a um jogador destes por experiência e tinha que tentar procurar outras soluções, a intensidade era uma delas. Acho que estive bem nesse capítulo, acho que consegui imprimir mais intensidade que ele, na maior parte do encontro, mas acho ele também foi-se adaptando um bocadinho ao meu jogo, foi conhecendo melhor, causou algumas dificuldades com as bolas bombeadas na minha esquerda, muitas delas estavam a ressaltar mal, ele obviamente teve a experiência a conseguiu perceber isso bem”.
COMO SE SENTIU PERANTE TANTO PÚBLICO?
“Foi uma ótima experiência, ajuda muito e é gratificante jogar aqui. Agradeço imenso a todas as pessoas que vieram aqui apoiar-me, senti esse apoio e acho que isso também me ajudou. Fiquei com pena por não ter vencido, mas dei tudo dentro do campo e acho que deixei uma boa imagem. Por acaso não estive nada nervoso. Acho que até consegui usar isso a meu favor, o que foi bastante bom, senti bastante o apoio e usei isso para jogar melhor, me motivar mais e senti que eles também me estavam a ajudar.”
QUEM É PEDRO ARAÚJO?
“Acabei 12.º ano, entrei na Nova SBA, ainda fui lá umas semanas, não gostei, mas também percebi que era impossível conciliar com o ténis. Comecei a jogar com os meus 5 anos, por influência do meu irmão e do meu pai. Estou no mesmo clube onde comecei, no Jaime Caldeira.”
AMBIÇÕES PARA A TEMPORADA?
“A minha previsão em termos de ranking é entrar no top400, este ano, acho que tenho nível para isso e acho que estes dois encontros demonstrei isso, um crescimento, e que me consigo bater com estes jogadores e tenho que o conseguir fazer consistentemente, embora a maior parte dos jogos que jogo são ITF. Ainda tenho que ganhar muitos jogos ITF para ir subindo progressivamente e espero e acredito plenamente que não dentro de muitos anos vou coseguir esatr aqui por mérito próprio e não com um convite. Mas ate lá agradeço bastante as oportunidades que me têm dado nos torneios cá e tenho tentado dar sempre o melhor de mim.”
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