Paul explica como lesão o ajudou a alcançar o melhor resultado da carreira no saibro
Tommy Paul está sendo um dos grandes destaques do Masters 1000 de Roma e prova disso é o fato de estrear nas semis de um torneio desta categoria no saibro. Nas quartas, nesta quinta-feira (16), ele derrotou Hubert Hurkacz.
Um resultado brilhante, mas que surge, talvez, em um momento em que não se esperava, tendo em conta a lesão no tornozelo que o norte-americano teve no Masters 1000 de Miami e que o fez retornar apenas em Madrid, onde perdeu na terceira rodada.
Mas certo é que Paul utilizou esse momento negativo para o transformar em algo positivo, como explicou em coletiva de imprensa.
IMPORTÂNCIA DA LESÃO NO TORNOZELO
A minha lesão no tornozelo em Miami foi bastante infeliz, aconteceu quando pensava que estava jogando o meu melhor tênis. Mas na realidade funcionou bem porque tive muito tempo para me preparar para o saibro, foi como começar do zero. A cada dia fui fazendo um pouco mais e estava me sentindo muito cômodo no saibro. Por outro lado, a minha equipe tentou que não jogasse nada mais até o saibro para ter mais treino. Este ano eu me vi obrigado a fazer isso, estou contente que tenha acontecido.
Leia também:
– Djokovic fez exames na cabeça em Belgrado e não tem nada de grave
– Boa notícia: Nadal já decidiu e vai (pelo menos) viajar para Roland Garros
– Wawrinka faz previsão muito ambiciosa em relação a Nadal
GOSTA MAIS DO SAIBRO?
No meu caso se trata simplesmente de ter mais experiência no saibro. Fiz muitas temporadas aqui e tive bons treinos antes de vir para cá. Provavelmente sinto-me mais cômodo que nunca e, de resto, cresci a jogar no saibro. Era tudo o que jogava, mesmo antes de jogar em quadras duras. Na terra verde, não na boa (risos). Estou desfrutando.