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O esvoaçante vestido da Nike que é um total desastre
A ideia parecia vencedora. É fluido, aparentemente confortável, é feminino e branco. O vestido plissado da Nike desenhado especialmente para o torneio de Wimbledon tinha tudo para dar que falar no All England Club pelas melhores razões, mas foi pelas piores que a algazarra se gerou à sua volta.
A fluidez, afinal, é muita, o conforto peca pela escassez e o factor feminino é levado ao extremo, com mais do que seria necessário a ser revelado. Ainda nem a fase principal do Grand Slam inglês tinha arrancado e já as jogadoras do qualifying se iam queixando da demasiada vontade própria que o vestido parecia ganhar a cada pancada executada.
O rol de queixas não demorou a avolumar-se à medida que os encontros se iam desenrolando. “Quando estava a servir, ele subia e eu senti como se houvesse vestido por todos os lados. Em geral, o vestido é muito simples, mas voa por todo o lado”, disse a sueca Rebecca Peterson ao New York Times.
Katie Boulter colocou uma fita na cintura na tentativa de dar rédea curta ao vestido e Lucie Hradecka optou por contornar a situação colocando leggings por baixo do vestido. “Este foi o primeiro vestido que ela testou nos treinos”, começou por contar o seu treinador, Jiri Fencl. “Ela percebeu que era muito curto e que voava muito e estava preocupada também por causa dos encontros de pares”.
Daria Kasatkina foi ainda mais radical quando se tratou de resolver o problema que tinha em mão, decidindo usar a versão saia e camisola da mesma linha. “Se alguma coisa te está sempre a incomodar, não dá. Experimentei o vestido no treino e não gostei muito. Estava sempre a subir, a ver-se a barriga, tudo. Não é muito agradável”, explicou.
Estratagema usado também pela vice-campeã de 2013, Sabine Lisicki – “não me sentia confortável a mostrar tanto assim” e por Samantha Crawford: “fica muito bem a muitas jogadoras, na Laura Davis fica muito bem, mas eu sou muito alta e tenho sempre problemas sempre que experimento vestidos”, disse a norte-americana de 1,88m.
Mas se há quem se umas se vão queixando e outros vão aproveitando para brincar com a situação, apelidando o esvoaçante vestido de camisa de noite e cortina de chuveiro, Eugenie Bouchard segue feliz e contente com o seu outfit. “Adoro-o. É giro e curto, fazendo com que os movimentos não fiquem presos. É engraçado que as pessoas lhe dêem tanta atenção, mas eu acho-o mesmo giro”, revelou.
Lucie Safarova não se manifestou sobre o “dito-cujo”, mas tem sido uma das jogadoras que mais dificuldades tem tido em domar a “fera”.
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