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Nadal: «Parece que sou o número 200 do mundo»
Rafael Nadal continua a fazer o que lhe compete em Nova Iorque e assegurou esta madrugada a passagem à terceira ronda do US Open, o torneio do Grand Slam que conquistou em duas ocasiões (2010 e 2013). Até aqui, nada de novo, porque seguramente que já todos passámos os olhos pelo resumo da terceira jornada, e ficámos até a par do abanar de ancas de Novak Djokovic, mas há mais a merecer a nossa atenção.
De passagem pela sala de imprensa, para falar do seu embate com o argentino Diego Schwartzman, o maiorquino acabou por mostrar alguma impaciência para uma das perguntas que lhe foi colocada, levando-o a fazer um sentido desabafo.
“Sou o número oito mundial, não o número 100”, começou por dizer Nadal quando lhe foi perguntado se percebia por que razão os fãs estão “confusos e preocupados” consigo. “Parece que sou o número 200 em cada conferência de imprensa. Não estou assim tão mal. Chego aqui com uma vitória, volto para os balneários a dizerem-me o quão mau sou. Todos os dias”, continuou.
Nadal não parou por aqui: “parece que dizer a verdade, ser honesto, é errado. Se sou honesto convosco e explico o que aconteceu, que joguei nervoso ou ansioso, como fiz na conferência de imprensa em Miami… então não sei o que é que querem de mim”.
Sou o número oito mundial, não o número 100.
“E não estou a falar apenas de vocês, mas no geral. As pessoas dizem: ‘mas por que disseste aquilo? Por que razão és tão sincero? Assim dás confiança aos adversarios’. Eu acredito que o que acontece fora do court, o que falamos aqui, vai afetar zero por cento o próximo resultado. A questão é a seguinte: se jogas bem, tens hipóteses de ganhar; se jogas mal, vais perder. O desporto é simples”.
Nadal defronta na terceira ronda do derradeiro Grand Slam da temporada Fabio Fognini, com quem mediu forças em três ocasiões esta temporada, tendo perdido duas delas, ambas em terra batida (Barcelona e Rio de Janeiro). O espanhol venceu o último duelo, no ATP 500 de Hamburgo.
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