Murray fala sobre preparação física e mental para os vários jogos longos no ano
Andy Murray parece não saber ganhar de forma tranquila em 2023. Pela sétima vez nesta temporada, diante de Etcheverry na estreia do Masters 1000 de Indian Wells, o britânico ganhou um encontro no set decisivo e permanece sem qualquer derrota em partidas deste tipo. Como é que isso se explica? O próprio Murray confessa que o coração ainda bate muito forte.
CAPACIDADE DE LUTA
É fácil se deixar levar pela frustração quando as coisas não correm como queres. Há momentos em que vejo que o meu nível não é o que desejaria, mas estou a saber lutar até ao fim, manter uma atitude positiva. Isso é o que me está permitindo ganhar estes jogos equilibrados. Sei que vão chegar algumas derrotas em breve, mas também sei que estou preparado física e mentalmente para estas batalhas. Por muitas más decisões que às vezes tomo em quadra, digo a mim mesmo que tenho de lutar até ao fim porque vou ter oportunidades se o fizer.
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OBJETIVOS EM TERMOS DE RANKING
A nível de ranking, não tenho claras as prioridades porque vou jogar menos do que a maioria dos tenistas, embora este ano vá jogar alguns torneios em saibro. O fundamental é Wimbledon. Há coisas que quero alcançar antes de terminar a minha carreira, mas a prioridade é dar o maior esforço a cada dia e terminar a carreira de uma maneira boa.
AINDA ACREDITA EM GRAND SLAMS?
Ainda acredito que sou capaz de chegar às últimas rodadas de Grand Slams. O que aconteceu na Austrália foi muito emocionante, já que muita gente me disse que fui inspirador para eles e que se emocionaram a me ver jogar. Isso também é muito enriquecedor para mim, mas não continuaria a jogar se não pensasse que podia fazer resultados importantes nos torneios mais importantes do mundo.