Monteiro abre o coração: «Nunca quis conhecer os meus pais biológicos»

Thiago Monteiro, número um brasileiro e 72.º ATP, contou ao Behind The Racquet, projeto criado pelo tenista norte-americano Noah Rubin para que tenistas do mundo todo contem suas histórias, alguns pormenores íntimos da sua vida, nomeadamente o facto de nunca ter conhecido os seus pais biológicos.

“Sou adotado. Quando nasci, a minha mãe estava a recuperar de cancro da mama. Ela queria adotar porque achava que eu poderia ser uma estrela brilhante na sua vida. Eu devo-lhe tudo”, começou por contar o cearense natural de Fortaleza a respeito de Fátima Monteiro.

“Eu nunca quis conhecer os meus pais biológicos porque não acho necessário. A minha mãe criou-me e nada pode mudar isso. Sou um dos primeiros jogadores de alto nível do norte do Brasil. Eu venho de uma família humilde, não pobre, mas não rica. Eu cresci com a minha mãe, irmão (Faber) e três irmãs (Letícia, Jéssica e Flávia). Nunca conheci o meu pai pois os meus pais estão separados e não temos contacto com ele”, revelou Monteiro.

O tenista contou que deixou a casa da mãe em Fortaleza aos 14 anos para se tornar profissional na academia de Larri Passos em Santa Catarina, “a três horas e meia de voo de distância”, recordou.

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