Medvedev: "Que Djokovic e Sinner joguem sete horas e meia e fiquem 30-28 no quinto set"

Medvedev: “Que Djokovic e Sinner joguem sete horas e meia e fiquem 30-28 no quinto set”

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 24, 2024
medvedev

Daniil Medvedev venceu mais uma duríssima batalha para chegar às semifinais do Australian Open, ao suplantar Hubert Hurkacz em mais de quatro horas. O russo está agora à espera de Carlos Alcaraz ou Alexander Zverev, mas também já deita um olho numa possível final, ao expressar um desejo sobre o jogo entre Novak Djokovic e Jannik Sinner.

EXAUSTO DEPOIS DE BATER HURKACZ

Talvez eu precise aprofundar isso mais porque nos esforçamos muito como equipe para estar a 100 por cento, e acho que conseguimos. Às vezes vejo alguns rapazes como o Hubi, que joga um jogo de cinco sets e parece estar bem no vestiário, enquanto eu estou acabado. Talvez seja uma questão de metabolismo e genética. Só sei que me canso. Provavelmente todos trabalham duro, mas sei que comecei a fazer isso com minha equipe aos 22 anos, quando decidi ser mais profissional. Se não tivesse feito isso, estaria morto depois do terceiro set.

Leia também:

 

COMO VÊ ALCARAZ

Estou vendo ele melhor do que no US Open, embora seja difícil afirmar isso porque o Carlos sempre joga bem. Algumas semanas ele está mais dinâmico e ganha um Grand Slam, e talvez em outras perca alguns momentos importantes, mas é sempre um bom jogador. Veremos porque ele terá um encontro interessante com o Zverev. Se enfrentá-lo, vou tentar tornar a vida dele mais difícil. Preciso disso, não consegui fazer o que queria.

DESEJO PARA SINNER E DJOKOVIC

A questão é que o Jannik está jogando muito bem agora, então sou cem por cento sincero quando digo que não sei com quem preferiria jogar a final. Se com o Novak, que nunca perdeu aqui, ou com o Jannik, que não perdeu um set mesmo quando está perdendo por 5-1 no tie-break. Quero que joguem sete horas e meia e que fique 30-28 no tie-break do quinto set. Aí vemos se estão um pouco cansados para a final de domingo. Vai ser um grande encontro. Vou aproveitar o máximo possível.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt