Medvedev lamenta 'azar': «Carreño Busta não vai voltar a jogar como hoje...»

Medvedev lamenta ‘azar’: «Carreño Busta não vai voltar a jogar como hoje…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 29, 2021
medvedev

Daniil Medvedev despediu-se antes de poder lutar pelas medalhas nos Jogos Olímpicos, ao perder nos quartos-de-final com Pablo Carreño Busta. O número dois do ranking ATP saiu desiludido do encontro, mas reconheceu a superioridade do espanhol, embora tenha confessado que não acredita que seja sequer possível o seu adversário repetir o nível diante do também russo Karen Khachanov nas meias-finais.

“A Rússia pode ganhar uma medalha em pares mistos. Vesnina e Karatsev estão a jogar muito bem e complementam-se. Mas é uma variante imprevisível. E não nos podemos esquecer de Khachanov, que terá as suas oportunidades contra Carreño, que não vai voltar a jogar como hoje. Pode conseguir uma medalha. É difícil o ouro porque está lá Djokovic, mas Karen pode ter hipóteses”, referiu após o encontro.

Sobre o desaire, Medvedev fez uma análise clara. “É a segunda vez que perco com o Pablo. Não me senti confortável em nenhum momento. Tento mostrar sempre o meu melhor nível, mas foi impossível e Pablo dominou do princípio ao fim. Ainda assim, sinto que no segundo set tive momentos de grande brilhantismo. Mas pronto, se o Pablo jogar com o mesmo nível de hoje pode ter hipóteses até de lutar pela medalha de ouro nestes Jogos Olímpicos”confessou.

Medvedev vai continuar na aldeia olímpica e depois vai seguir diretamente para Toronto, para disputar o Masters 1000 do Canadá, mas fez já o rescaldo do que foi este torneio. “Foi a primeira vez na minha vida em que realmente senti que não estava a jogar para mim. Não temos nenhum prémio aqui e não há pontos. Senti que estava a jogar num torneio de juniores. Não jogo por mim, mas pelo meu país. É uma pena ficar à porta da luta pelas medalhas. Agora temos de nos esquecer o quanto antes disto e pensar no Masters 1000 de Toronto. Não há outra opção”rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt