Medvedev faz contas ao número um: o que é preciso para ultrapassar Djokovic no US Open

Medvedev faz contas ao número um: o que é preciso para ultrapassar Djokovic no US Open

Por Bola Amarela - agosto 17, 2021
Djokovic-Medvedev
MELBOURNE, AUSTRALIA – FEBRUARY 21: Daniil Medvedev of Russia holds the runners up plate as Novak Djokovic of Serbia holds the Norman Brookes Challenge Cup as he celebrates victory in his Men’s Singles Final match against Daniil Medvedev of Russia during day 14 of the 2021 Australian Open at Melbourne Park on February 21, 2021 in Melbourne, Australia. (Photo by Cameron Spencer/Getty Images)

Com o título alcançado no Masters 1000 de Toronto, Daniil Medvedev abriu a porta da liderança do ranking mundial. O russo nunca escondeu que tem o claro objetivo de saltar para o topo da hierarquia masculina, onde está instalado Novak Djokovic desde 3 de fevereiro de 2020. Ora, a verdade é que o referido sucesso no Canadá deixou o vice-líder com hipóteses matemáticas de concretizar esse objetivo durante o US Open, mas para isso precisa de estar quase perfeito tanto em Cincinnati como no US Open e ainda necessita de uma ‘ajuda’ do sérvio.

Ora, nesta altura, os dois jogadores estão separados por 1.493 pontos, mas esta semana pode trazer mudanças claras nessa perseguição de Medvedev. É que Djokovic vai perder os 1.000 pontos do título conquistado na época passada, enquanto Medvedev irá tentar defender os mesmos 1.000 que arrecadou em 2019. Já no que diz respeito ao US Open, o russo tem os 1.200 da final de 2019 a cair da contabilidade, enquanto o sérvio apresenta menos peso em Flushing Meadows, já que só defende 180 pontos do ‘oitavos’ de 2019.

Vamos a contas, então! Todo este objetivo de Medvedev cai por terra se não chegar pelo menos à final de Cincinnati. Se se sagrar vice-campeão esta semana, Daniil tem sempre de vencer o US Open, precisando que Djokovic perca até aos oitavos-de-final, inclusive, em Flushing Meadows. Por outro lado, em caso de título em Cincy, Medvedev precisa de conquistar o primeiro Grand Slam da carreira na mesma, embora tenha mais margem em relação ao que Nole pode fazer em Nova Iorque: aí necessita de uma derrota do sérvio até aos quartos-de-final.