Mais do que títulos e recordes: Djokovic explica como quer ser recordado pelo mundo

Mais do que títulos e recordes: Djokovic explica como quer ser recordado pelo mundo

Por Pedro Gonçalo Pinto - setembro 5, 2021
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Novak Djokovic persegue a história no US Open, uma vez que pode tornar-se no segundo homem a conquistar os quatro torneios do Grand Slam na mesma temporada e, ainda, colocar-se no topo da lista de titulados em Majors. No entanto, o número um do mundo deu uma resposta bem mais profunda do que isso quando foi questionado sobre a maneira como quer ser visto e lembrado pelas pessoas.

“Gostava que as pessoas, especialmente os meus companheiros, me recordassem como alguém que, em primeiro lugar, deixou tudo no court e talvez tenha inspirado outros jogador a melhorar e a acreditarem em si próprios. Também sou alguém que vive pelos verdadeiros valores da vida: respeitar e ser agradecido, apreciar o momento, apreciar o facto de que me dedico ao desporto que realmente amo e no qual tenho sucesso. Não há muita gente que possa dizer que foi o melhor naquilo que ama”, começou por afirmar, após bater Kei Nishikori rumo aos ‘oitavos’ no US Open.

Mas não se ficou por aqui. “Resumindo, gostaria de deixar o legado de, primeiro do que tudo, ser uma boa pessoa, alguém que as pessoas respeitam e que tem uma boa personalidade, e depois disso o legado de tenista. Para mim, isso é mais importante do que resultados. Não podes agradar ao mundo inteiro, mas é assim que vejo as coisas”, destacou.

Ainda assim, teve resposta pronta quando foi questionado sobre qual foi o feito que mais alegria lhe deu num Grand Slam. “A maior satisfação que tive num Grand Slam na minha carreira foi quando ganhei os quatro seguidos em 2016, depois de vencer o meu primeiro Roland Garros. Por muito que tenha crescido a jogar em terra, Roland Garros sempre foi o meu Evereste. Tanto em 2016 como neste ano senti as coisas de forma parecida. Senti que se ganhasse Roland Garros naquela época, teria possibilidades de talve ganhar os quatro no mesmo ano”, apontou. Certo é que depois falhou em Wimbledon e no US Open.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt