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Lloyd Harris está confiante mas assume: «Não vai ser fácil. Portugal tem uma equipa forte»
O sul-africano LLoyd Harris, de 21 anos e 112.º do ranking mundial ATP, chega a Portugal esta semana a jogar o seu melhor ténis de sempre. Para além de o ter empurrado para a sua melhor classificação da carreira, esta subida de nível fê-lo erguer o seu segundo troféu de campeão em eventos challenger, há cerca de duas semanas, em Stockton, nos Estados Unidos, e dar-lhe mais confiança para uma vitória frente a Portugal na Taça Davis, já nos próximos dias 19 e 20 de outubro.
“É sempre uma honra jogar pelo meu país e entrar no court vestido de verde e dourado. Sinto-me extremamente orgulhoso. Ultimamente tenho estado confiante e tenho também jogado muitos encontros. Ter ganho muitos encontros nos últimos meses deu-me realmente muita confiança. Há duas semanas conquistei a melhor vitória da minha carreira [Gael Monfils, em Chengdu] e isso ajudou-me muito”, começou por dizer Harris à Federação Sul-africana de Ténis, referindo que não será fácil a adaptação à terra batida na eliminatória que decide a permanência no Grupo I da zona euro-africana da Taça Davis.
“Não é fácil, mas é isto que faz a Taça Davis tão interessante. Eles [Portugal] escolheram jogar em terra batida, mas nos últimos dois meses tive excelentes resultados em piso rápido. Só vou ter três dias para me ajustar à terra batida, mas faz parte da competição. Tenho de fazer os ajustes necessários, mas sei que tenho também muito bons colegas de equipa e um excelente fisioterapeuta. O nosso capitão também me vai ajudar”, confessou Lloyd Harris, que espera dificuldades frente aos portugueses no CIF.
“Não vai ser uma eliminatória fácil. Portugal tem uma equipa forte, com três jogadores no top 200 ATP e estão a jogar em casa. No entanto, a minha equipa e eu estamos a preparar-nos da melhor forma para deixarmos o nosso país orgulhoso”, rematou o sul-africano.
Recorde-se que a equipa portuguesa, liderada pelo selecionador Nuno Marques, vai a jogar com João Sousa, Pedro Sousa, Gastão Elias e João Domingues, ao passo que a África do Sul trouxe a Portugal, para além de Lloyd Harris, Nicolaas Scholtz, Ruan Roelofse, Raven Klaasen e ainda o jovem de 17 anos Philip Henning.
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