Krajicek recorda conversa que teve com Piatti no início de Sinner: "Ele tinha razão"

Krajicek recorda conversa que teve com Piatti no início de Sinner: “Ele tinha razão”

Por Nuno Chaves - fevereiro 8, 2024

Richard Krajicek é o diretor do ATP 500 de Roterdã e deu entrevista projetando o torneio, que acontece na próxima semana e tem Jannik Sinner como principal figura. E o italiano foi, naturalmente, um dos nomes mais falados por Krajicek em entrevista ao “Ubitennis”.

SINNER PRINCIPAL CANDIDATO?

Claro que existe a sensação de que o Sinner pode ganhar, está jogando um grande tênis. No ano passado só perdeu na final contra o Medvedev em um grande duelo, e este ano ele não joga. De qualquer forma acaba de ganhar o Australian Open. Se estiver bem fisicamente, como espero, já estará aqui na sexta-feira para testar as quadras e jogará na terça ou quarta-feira. Está totalmente entregue, preparado, joga bem e não há muitos que o possam ganhar neste momento. Ninguém conseguiu no último torneio, pelo menos.

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PRINCIPAIS ADVERSÁRIOS DE SINNER EM ROTERDÃ

Dos que estão diria que o Hurkacz. Tem um grande serviço e talvez consiga aguentar as trocas de bola no fundo de quadra. Não sei como vai estar fisicamente, mas o De Minaur, se o jogo for longo, depende da condição física… No geral diria que os que servem bem como Safiullin e Hurkacz, não há muitos mais que podem causar problemas a ele.

QUANDO OUVIU FALAR DE SINNER?

Não o conheço muito bem, o conheci há uns anos em Mônaco quando era muito jovem e o Piatti me disse: ‘Este vai ser um campeão’ e tinha razão. Sei que participou de um evento no centro de Turim com o Alcaraz e havia muito público. No ano passado a atenção era quase para o Alcaraz. Creio que são os dois jovens mais populares do momento. Também conheço bem o seu agente, que é uma pessoa encantadora e só trabalha com jogadores encantadores. É um grande jogador. As únicas dúvidas poderiam ser a nível físico, já que no ano passado estava cansado na final aqui. Contra o Medvedev as suas pernas não funcionaram. Teve um grande crescimento com a vitória em Viena e o jogo contra o Djokovic na Copa Davis onde ganhou depois de salvar três match points. Para mim, esses dois jogos deixaram claro que podia ganhar um Grand Slam.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.