Kerber fecha noite histórica com passagem à final do US Open
Só Angelique Kerber poderá saber o que lhe passou pela cabeça esta quinta-feira, naquela que terá sido a noite mais louca da sua vida. Enquanto se preparava no balneário para um dos encontros mais importantes da carreira – uma meia-final do US Open – a alemã ficou a saber, com a derrota de Serena Williams, que se viria a tornar na 22.ª jogadora da história do circuito WTA a ascender à liderança do ranking. Dez minutos depois… estava no court e nunca se mostrou afetada.
Superior desde o primeiro ponto, Kerber derrotou nas meias-finais a dinamarquesa Caroline Wozniacki, também ela uma antiga número um WTA, por 6-4 e 6-3, num encontrou que poderia ter sido resolvido de forma muito mais tranquila se a campeã do Australian Open tivesse aproveitado melhor as vantagens largas – 4-0 no primeiro e 5-1 no segundo – que construiu no início de cada um dos sets.
No final, acabou por ser a sua superior agressividade e capacidade de desfazer as (quase sempre longas) trocas de bola que fez a diferença, com a alemã a triunfar em dois sets e lançar-se para a sua terceira final de Grand Slam temporada, depois do Australian Open, que venceu, e de Wimbledon, onde perdeu. Esta será a primeira onde não vai defrontar Serena Williams.
Angelique Kerber comanda o confronto direto frente a Karolina Pliskova por 4-3, com os últimos três encontros a terem sido disputados em finais – Birmingham 2015, Stanford 2015 e Cincinnati 2016 – mas foi a checa que venceu há duas semanas, com relativa facilidade no Ohio, por 6-3 e 6-1, na altura adiando a chegada de Kerber à liderança do ranking WTA.