João Sousa recebe Commitment Award na Taça Davis e junta-se a um grupo de elite

Já lá vão quase dez anos (2008) desde que João Sousa entrou em court pela primeira vez na sua carreia, tinha então 19 anos, para dar um dos cinco pontos a Portugal na vitória contra o Chipre. E depois de muito, muito suor a representar as cores de Portugal, o vimaranense, melhor jogador de ténis na história do país, chega às 20 representações por Portugal e entra num grupo de elite da competição, tendo sido galardoado neste sábado com o Davis Cup Commitment Award.
Não há muitos jogadores que nos 92 anos de Portugal na Taça Davis somaram 20 convocatórias ao serviço da seleção. O último tinha sido Frederico Gil, que recebeu o prémio em 2015 no CAR, durante a eliminatória contra Marrocos. Antes do antigo número um nacional, Nuno Marques, Rui Machado, Emanuel Couto, Leonardo Tavares e João Cunha e Silva, o jogador com o maior número de vitórias ao serviço de Portugal, também já tinham chegado às 20 nomeações
“Sem dúvida que este prémio vai estar num cantinho muito especial, é um orgulho e um prazer poder representar Portugal e ter esta oportunidade é muito bom para mim. Queria agradecer a todos os que me ajudaram a alcançar a estar onde estou hoje, especialmente à minha família. Espero poder continuar a da muitas alegrias aos Portugueses e a Portugal”, disse João Sousa em court.
Depois de um prestigiado prémio, que acima de tudo representa o empenho e entrega de um jogador de topo ao serviço do seu país, João Sousa vai regressar ao court mas desta feita com a tarefa de colocar no playoff do Grupo Mundial pela primeira vez desde 1994, e apenas segunda vez na história. O vimaranesne junta-se a Gastão Elias no par.