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João Sousa: «O estatuto de cabeça de série não vence encontros»
João Sousa chega ao Open da Austrália sem pressa de lá sair. Para estender a sua estada em Melbourne Park o mais possível, o número um nacional, atual 33.º do ranking mundial, sabe que muitos são os obstáculos que tem de ultrapassar e garante não estar preso ao passado, por melhor que tenha sido.
“Sinceramente não costumo pensar no resultado que fiz nos anos anteriores, já que cada semana é diferente e as condições variam de ano para ano. Tenho vindo a treinar a um nível muito elevado e tive uma boa exibição em Auckland. O importante é manter esse nível de ténis e dar o melhor para tentar chegar o mais longe possível”, afirmou à agência Lusa o vimaranense, que em 2015 alcançou a terceira ronda no Major australiano (cedeu para Andy Murray).
Tal como sucedeu no US Open 2014, o pupilo de Frederico Marques volta a ser cabeça de série num torneio do Grand Slam, mas sabe que esse esse estatuto, na prática, não vale de muito.
“O estatuto de cabeça de série não vence encontros, pelo que sou consciente de que tenho que dar o meu melhor em cada ronda que dispute, independentemente do adversário. Não tenho por hábito pensar muito no ranking, exibir um bom nível de ténis e evoluir como jogador passa mais pelos meus objetivos”, acrescentou.
Sobre Mikhail Kukushkin (63.º ATP), o seu adversário da primeira ronda, o português de 26 anos sabe que é “um jogador difícil”. “Já o defrontei por duas ou três vezes, uma há dois anos em terra batida e outra há uns aninhos num challenger. Venci em piso rápido, perdi em terra. É um tenista muito experiente, com muita experiência no circuito. Vamos ver como correm as coisas. Conheço-o relativamente bem e ele a mim. Nos Grand Slam não há encontros fáceis”, relembrou.
O jogador de Guimarães faz a sua estreia no primeiro Grand Slam da temporada no segundo dia do evento, terça-feira, preparado, garante, para as escaldantes temperaturas sentidas nesta altura em solo australiano.
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