João Sousa: «Nunca pensei no fim, que o melhor esteja para vir»

João Sousa: «Nunca pensei no fim, que o melhor esteja para vir»

Por Bola Amarela - agosto 25, 2019
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epa07285216 Joao Sousa of Portugal reacts during his round one men’s singles match against Guido Pella of Argentina on day two of the Australian Open Grand Slam tennis tournament in Melbourne, Australia, 15 January 2019. EPA/MAST IRHAM / Tennis Australian Open 2019 / EPA / MAST IRHAM / epa07285216 / AUSTRALIA TENNIS AUSTRALIAN OPEN GRAND SLAM / TENNIS / MELBOURNE

João Sousa, número um português e único tenista luso a participar no quadro principal do US Open, vai defrontar esta terça-feira o australiano Jordan Thompson na primeira ronda da prova, mas antes disso deu uma longa entrevista ao jornal ‘Record’, onde falou da sua época, pautada por alguns altos e baixos.

Tem sido uma época com alguns altos e baixos. Os altos têm sido muito bons e nos momentos baixos o importante é acreditar no trabalho que temos feito. Temos trabalhado bem, mas a verdade é que as coisas durante algum tempo não aconteceram em termos de resultados. Mas é na base do acreditar do trabalho contínuo que estamos focados e temos a nossa mente” , confessou o minhoto.

Com 30 anos cumpridos no último mês de março, Sousa quer seguir o exemplo de boa parte dos melhores tenistas do Mundo e atingir o auge da sua carreira… depois dos trinta. “Não sei se os meus melhores anos ainda estarão para vir. É bom ver que os jogadores aguentam mais tempo na elite. Penso que a experiência conta muito nesse capítulo. No meu caso, desde que a motivação se mantenha, vou continuar. Nunca pensei no fim. Desfruto a jogar ténis e se o meu corpo me respeitar vou continuar a fazê-lo por mais alguns anos. Esperemos que o melhor esteja para vir!”

O próximo desafio é o US Open e o minhoto não esconde que é um torneio que lhe agrada. Adoro as condições do US Open, são favoráveis para mim e para o meu estilo, mas isso não quero dizer nada. O ambiente é diferente, americano. As condições são muito boas. Todos os Grand Slams têm algo especial. No US Open… tenho muito boas memórias da cidade, de Manhattan, do ambiente. As pessoas vibram muito com cada encontro”