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João Sousa não fecha a porta a jogar a primeira etapa do circuito da FPT
João Sousa, principal figura do ténis português, ainda não colocou de parte a possibilidade de jogar o primeiro de quatro torneios com prize-money que a Federação Portuguesa de Ténis (FPT) vai organizar de norte a sul do país a partir da próxima semana.
Frederico Marques, treinador do vimaranense de 31 anos, confessou ao jornal ‘A Bola’ que disputar a etapa de Vale do Lobo, a partir de dia 22, é possível, mas que é o único torneio compatível com o calendário de Sousa. “O torneio de Vale do Lobo começa a 22 deste mês e é uma hipótese, pois é em piso rápido e o João precisa de ritmo competitivo. Também poderemos ir a Cannes treinar com o Daniil Medvedev [n.º 5 ATP] e jogar uma exibição no sul de França. A meu ver o ténis devia voltar mais tarde. Temos de nos preocupar com os outros”.
O técnico do português não é favorável à realização do US Open neste clima de pós-pandemia. “Na minha opinião não há condições para que se realize o US Open. Têm de avaliar a situação como se começasse hoje. Os jogadores que estão nos EUA estão bem mas, por exemplo, os da América do Sul, cujos países ainda estão sob apertadas restrições devido à Covid-19, têm fronteiras fechadas. Como é que se podem deslocar para os outros países de onde vão partir os tais voos charter para Nova Iorque? Mesmo sem qualifying, jogando-se nessa semana o Masters de Cincinnati no recinto do US Open, vão estar 128 jogadores mais um treinador. Logo, serão 256 pessoas a fazer quarentena 15 dias antes, fechadas num hotel. Mesmo sendo testados periodicamente e a jogar sem público, as refeições são todas no recinto, a recuperação não vai ser fácil porque não vamos levar fisioterapeutas… A USTA pode salvar 100 ou 150 milhões dos 300 milhões e está a pensar na parte lucrativa, mas seguro era adiar, pelo menos, um mês o US Open”, afiançou o técnico.
Seja qual for a decisão das entidades — que ao que tudo indica passará por disputar o torneio, o treinador já ponderou vários cenários para o vimaranense. Certo é que vai continuar a treinar-se em Lisboa, entre o Racket Centre, o Jamor e a Beloura, pronto para competir a partir de agosto. “Estou a trabalhar com o João para começar a jogar a 1 de agosto. Mantemos a exibição de 1 de julho em Valência e daí seguiríamos para Barcelona para mais uns dias de treino. Poderá ser um ponto de partida para Paris ou Londres, cidades donde vão levantar os ditos charter, caso o US Open se realize. Vamos continuar por Lisboa nas próximas três semanas, mas não tem sido fácil encontrar condições parecidas com as dos EUA, embora estejamos muito gratos a quem nos tem ajudado”.
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