This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
João Sousa: «As coisas não me têm corrido bem e está a ser difícil aceitar isso»
João Sousa, número um nacional, continua a viver uma das fases mais difíceis dos últimos tempos. O vimaranense foi eliminado esta terça-feira da primeira ronda de Roland Garros e continua, assim, sem vencer um encontro em quadros principais de nível ATP desde o Masters de Xangai, em outubro de 2019.
O melhor tenista português de todos os tempos, no final da partida, falou em exclusivo ao Bola Amarela para explicar o desaire e as recentes derrotas. “Tem sido recorrente, infelizmente. Não me tenho sentido bem em campo, tenho andado desanimado animicamente. Tenho treinado bem e competido muito mal. Este é mais um resultado mau, dececionante e a verdade é que as coisas não me têm corrido bem, está a ser difícil aceitar isso”, confessou-nos.
A desilusão de João Sousa era bem visível. “O encontro por si diz tudo. Simplesmente não joguei bem, não fiz as coisas corretas, não joguei bem taticamente, não fiz nada bem, acaba por ser um resultado desfavorável, sem tirar mérito ao adversário”, admitiu.
A situação é desoladora, ainda para mais porque nos treinos… o nível é bem diferente dos jogos. “Nos treinos tenho estado muito bem. Fiz treinos muito bons. Fiz sets de treino muito bons e a minha expetativa para esta primeira ronda, independentemente das condições que não me são favoráveis, eram grandes. Desde o princípio não me senti bem, completamente perdido dentro do campo. Não consegui jogar e dar a volta a essa situação”, admitiu.
João Sousa, recorde-se, esteve com uma grave lesão no pé, algo que afetou o início da temporada de 2020, ainda assim, o luso não quer apresentar desculpas. “É difícil depois de uma lesão deste calibre ter a cabeça totalmente livre. Tive uma lesão grave, ainda sinto essa lesão muitas vezes mas não serve de desculpa para as fracas exibições que tenho vindo a fazer. Na minha cabeça conta mas não é por causa do pé. Falta muita confiança, muito ritmo de jogo, falta muita coisa”, disse, sem rodeios.
Quanto ao que resta da temporada. “É difícil planear o quer que seja. O caminho continua a ser o mesmo. Não é por falta de trabalho que tenho estes maus resultados. Estou com uma equipa mais completa que nunca. As coisas não têm corrido bem, tenho andado em baixo, desmotivado. Não há outro caminho que não tentar e voltar ao nível a que estava habituado. Faltam 5 semanas e é tentar trabalhar bem e fazer bons jogos”, concluiu.
- Categorias:
- Grand Slams
- Roland Garros 2020