Gonçalo Oliveira sobre o US Open: «Objetivo cumprido. Levo daqui uma experiência muito positiva»
Gonçalo Oliveira nunca escondeu o desejo de jogar o US Open na presente temporada. Conseguiu, graças a uma desistência de última hora, mas acabou eliminado na primeira ronda da fase de qualificação, num encontro totalmente português. Cumprido o objetivo principal da época, o número 241 do ranking mundial faz agora o balanço daquela que foi a sua primeira presença da carreira em torneios do Grand Slam.
“Jogar o US Open era um objetivo que tinha desde o início do ano. Foi cumprido e levo daqui uma experiência muito positiva”, começou por dizer, ao Bola Amarela, Oliveira, que caiu na estreia diante do compatriota Gastão Elias, por 2-6, 6-4 e 1-6, tendo precisado da presença do fisioterapeuta durante a terceira partida devido a dores nas pernas.
“Foi um encontro difícil, pois o Gastão é um jogador que há poucos meses estava no top 100. Estava, no início, um pouco nervoso, depois joguei bem o segundo set e tive oportunidade no início do terceiro. Mas, devido ao calor, comecei a sentir cãibras nas pernas e não consegui jogar mais”, confessou o portuense de 22 anos, que não deixou de desejar boa sorte a Elias.
“Isso não tira qualquer mérito ao Gastão pela vitória. Desejo ao Gastão que consiga entrar no quadro principal e que chegue o mais longe possível. Estiveram alguns portugueses a apoiarem no court, mas também tive muitos que me enviaram mensagens de apoio. Quero agradecer a todos”, rematou Gonçalo, treinado pelo seu pai Abílio.
Próximo destino? Itália, em princípio. Caso entre diretamente no quadro principal, Gonçalo Oliveira deverá jogar na próxima semana a prova de nível challenger disputada em Como, realizada em terra batida e dotada de 43 mil euros em prémios monetários.