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Gilles Muller: «A última lesão que tive foi talvez a melhor coisa que me aconteceu»
Porque há males que vêm por bem, Gilles Muller, ainda na ressaca do triunfo mais sonante desta edição de Wimbledon, admitiu que ter sido obrigado a afastar-se dos courts em 2013 foi determinante para chegar onde se encontra neste momento: nos quartos-de-final do Grand Slam inglês pela primeira vez na sua carreira (alcançou o top 8 do US Open em 2008).
“A última lesão que tive foi talvez a melhor coisa que me aconteceu”, disse o 26.º mundial após o encontro com o maiorquino. “Tinha problemas com meu cotovelo, não conseguia pegar numa raquete, mas consegui preparar-me fisicamente e atingi a minha melhor forma. Desde que voltei em 2014, sou capaz de jogar temporadas completas sem interrupções e tenho mais confiança no meu corpo”.
“Não tinha a certeza se poderia voltar, mas fiz grandes encontros desde então. Esta é a maior vitória da minha carreira desde que regressei. Especialmente nesta fase de um Grand Slam, contra um dos jogadores que está a dominar o ténis este ano. Sim, esta é a maior vitória da minha carreira, definitivamente”, frisou Muller, que luta agora com Marin Cilic por um lugar nas meias-finais.
“Ele está a jogar bem, teve um match point para conquistar o torneio de Queen’s e está de regresso aos quartos-de-final aqui. Está bastante confiante neste momento e vai ser um encontro difícil”, reconheceu o finalista do Millennium Estoril Open, minimizando o desgaste das quatro horas e 47 minutos que despendeu com Nadal.
“Certamente que não me vou sentir tão bem amanhã, mas estou bastante confiante de que estarei em boa forma na quarta-feira. Tenho um dia de folga amanhã, e tenho tido o meu fisioterapeuta durante as últimas semanas, o que é uma grande vantagem. Vou ter muito tempo para fazer um bom tratamento”, rematou.
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