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Gastão Elias e 2017: «Serviu de aprendizagem. Sinto-me hoje mais completo, melhor jogador»
A recuperar de uma virose que o impediu de disputar o seu último torneio do ano que havia programado para 2017, no Rio de Janeiro, Gastão Elias dá assim por terminada a temporada e, por isso, chegou a hora… do balanço. Começou a época a ocupar o 81.º posto do ranking mundial, a jogar eventos do circuito principal ATP, mas a partir da segunda metade do ano precisou de regressar aos eventos challenger para ‘recuperar terreno’.
“Foi um ano diferente de todos os outros, obviamente, por ter começado só por torneios de nível ATP. Obviamente que a jogar a esse nível não se ganham tantos jogos como se ganharia a nível challenger mas, apesar de todas as derrotas que tive, acho que foi positivo, porque melhorei muitas coisas”, começou por dizer, ao ‘Bola Amarela’, o lourinhanense, que logo no início do ano chegou a roubar um set a Dominic Thiem, atual quinto do ranking, nos oitavos de final do ATP 250 de Sydney, na Austrália.
“Obviamente que a jogar contra jogadores deste nível, os teus pontos fracos vão surgindo, mas isso, de certa forma, é bom, porque as coisas ficam mais claras em relação àquilo que é preciso melhorar. Talvez não tenha sido fácil a primeira parte do ano, em termos de confiança, perdi mais jogos do que o normal e não soube lidar tão bem com a falta de confiança como deveria”, explicou Elias, apontando aquilo que é necessário para defrontar jogadores de topo.
“A este nível uma pessoa precisa de estar a cem por cento a nível mental, fisicamente, em termos tenísticos e bem alinhado para poder fazer frente a jogadores deste nível. E mesmo assim, com tudo alinhado, é difícil ganhar jogos. Em relação a mim, talvez não tenha sabido lidar tão bem com isso e custaram-me alguns torneios e alguns jogos”, sublinhou o jogador de 26 anos, à procura de uma melhoria constante no seu jogo, apesar de se sentir agora um tenista mais completo.
“Serviu de aprendizagem. Sinto-me hoje mais completo, melhor jogador, apesar de estar num ranking mais baixo do que quando iniciei o ano. Obviamente que o nível não se perdeu, não se perde de um dia para o outro, até porque, apesar de ter tido uma primeira parte do ano menos boa, tive grandes vitórias, como por exemplo contra o Juan Martin del Potro. Tive alguns bons resultados a nível ATP”, lembrou Gastão Elias, que derrubou a Torre de Tandil, em finais de maio, na terra batida do ATP 250 de Lyon, em França. Um triunfo por 7-6(0) e 6-4.
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