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Fish termina a carreira, Dimitrov diz adeus e membros do Top-10 avançam com tranquilidade
Numa primeira semana frenética, cheia de surpresas, desistências e encontros entusiasmantes, há ainda quem consiga manter um bom nível regularmente e demonstrar a sua supremacia dentro do court tal como esperado. No entanto, o terceiro dia do Open dos Estados Unidos 2015 foi marcado por outro episódio.
Para abrir a jornada no Louis Armstrong Stadium, Mardy Fish tinha pela frente a difícil tarefa de suplantar Feliciano López, na tentativa de prolongar por, pelo menos, mais dois dias a sua carreira tenística. E pouco lhe faltou para que se consumasse o feito, visto que Fish, fustigado por crises de ansiedade e complicações cardíacas nos últimos 3 anos e que limitaram o seu tempo dentro do top10 mundial e a sua presença no circuito, esteve a servir com 5-4 no quarto parcial, depois de ter vencido os primeiro e terceiro sets.
“Eu estava muito cansado e comecei a sentir espasmos musculares nas minhas pernas no final do quarto set, pelo que senti que era a minha oportunidade. Não escolhi a melhor altura para realizar o meu pior jogo do dia.” Desde esse momento, Feliciano venceu 3 jogos seguidos para fechar o quarto parcial, e aproveitando uma vantagem de 15-40 no serviço de Fish a 3-4 do derradeiro set, realizou o break e fechou o encontro no seu serviço, ao cabo de 3 horas e 11 minutos, com os parciais 2-6 6-3 1-6 7-5 6-3. Eis a reação do toledano à sua vitória no Twitter:
Fair to say you @MardyFish were better player 2day but tennis is crazy sometimes.Pleasure playing u 2day and always.The very BEST in ur life
— Feliciano López (@feliciano_lopez) September 2, 2015
Feliciano López terá agora pela frente o gigante Milos Raonic, que bateu Fernando Verdasco pelos parciais 6-2 6-4 6-7(5) 7-6(1), e o qual derrotou há duas semanas em Cincinnati em sets diretos. De referir que o canadiano tem sentido fortes dores nas regiões lombar e pélvica, tendo ontem sido assistido pelo fisioterapeuta no court.
Também a abrir a jornada estiveram David Ferrer, Jeremy Chardy, Roberto Bautista Agut e David Goffin, que bateram Filip Krajinovic (7-5 7-5 7-6(4)), Martin Klizan (7-5 6-4 7-6(1)), Pablo Carreño Busta (4-6 6-4 6-0 2-6 6-4) e Ricardas Berankis (5-7 6-4 3-6 6-2 6-1), respetivamente. Ferrer e Chardy discutem entre si um lugar nos oitavos-de-final, e igual passará com Roberto Bautista e David Goffin.
No Arthur Ashe Stadium entrou depois Marin Cilic, o vencedor do ano passado e o jogador pelo qual todos têm curiosidade de ver como suporta a pressão extra de defender um título do Grand Slam pela primeira vez. A verdade é que o croata mantém-se muito sólido, apresentando um nível de jogo semelhante àquele que exibiu em 2014, e ontem não teve quaisquer dificuldades em derrotar o russo Evgeny Donskoy em três sets (6-2 6-3 7-5). O seu próximo adversário será Mikhail Kukushkin, que bateu num encontro de alta voltagem Grigor Dimitrov, 17º pré-designado por 6-3 7-6(2) 2-6 4-6 6-4. O cazaque esteve a liderar por dois sets a zero, mas viu o búlgaro reduzir o número de erros não forçados nos terceiro e quarto parciais, e foi forçado a ter de disputar uma quinta partida. Nesta mostrou-se mais assertivo no capítulo do serviço (93% dos pontos ganhos no primeiro serviço e 58% no segundo), fazendo o break no nono jogo e fechando ao primeiro match-point, depois de uma esquerda paralela na rede de Grigor Dimitrov.
Outra das grandes atrações do dia era Rafael Nadal, o campeoníssimo espanhol que já levou para casa o troféu por duas vezes, e que tinha pela frente o argentino Diego Schwartzman, conhecido pela sua enorme intensidade de jogo e pela sua baixa estatura (1,70 metros). As dúvidas quanto à forma do tenista de Manacor têm sido muitas, mas a verdade é que vai mostrando rasgos de estar a voltar ao seu nível habitual.
Com uma esquerda mais afinada que a direita e servindo razoavelmente bem, Rafael mostrou-se mais maduro nos pontos importantes e foi capaz de superar Schwartzman em três sets, 7-6(5) 6-3 7-5. O seu próximo adversário é o italiano Fabio Fognini, com quem detém um recorde de 1-2 esta temporada (vitória em Hamburgo e derrotas em Rio de Janeiro e Barcelona, todos elas em terra batida), que bateu Pablo Cuevas por 6-3 6-4 6-4, numa exibição algo errática do uruguaio – Cuevas assinou 40 erros não forçados para 18 winners.
Benoit Paire, carrasco de Kei Nishikori na ronda inaugural, venceu o turco Marsel Ilhan em quatro sets (6-3 3-6 6-4 6-3) e terá agora que defrontar o espanhol Tommy Robredo, 26º cabeça-de-série, que bateu Sam Groth em sets diretos (6-4 7-6(3) 6-4). Já Jo-Wilfried Tsonga, que participou no último encontro do dia do Grandstand, bateu facilmente Marcel Granollers em três partidas (6-3 6-4 6-3) e defrontará na jornada de amanhã, sexta-feira, o sempre controverso Sergiy Stakhovsky, que só cedeu um set a Illya Marchenko (6-4 7-6(2) 4-6 6-4).
A fechar o dia, o número um mundial Novak Djokovic teve como adversário o austríaco Andreas Haider-Maurer, que jogava pela primeira vez no Arthur Ashe Stadium e numa jornada noturna, e revelou a sua supremacía ao vencer por 6-4 6-1 6-2 em 91 minutos. O seu próximo oponente será o italiano Andreas Seppi, que bateu Teymuraz Gabashvili por 3-6 6-3 7-6(3) 6-1, e Djokovic analisou o embate de sexta-feira: “O Seppi é alguém que tem estado pelo circuito durante muitos anos. Tem um jogo muito sólido desde o fundo do campo. Se eu o deixar jogar, ele realizar um bom encontro.”
Para a quarta jornada do Open dos Estados Unidos estão previstos alguns encontros entusiasmantes, como a batalha das antípodas entre Bernard Tomic e Lleyton Hewitt, o embate entre John Isner e Mikhail Youzhny (Youzhny bateu o gigante norte-americano nas duas vezes que se defrontaram anteriormente) ou entre Philipp Kohlscreiber e Lukas Rosol. Dos candidatos ao título, entram hoje em campo Roger Federer (frente a Steve Darcis), Andy Murray (face a Adrian Mannarino) e Stan Wawrinka (defronta Hyeon Chung).
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