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Federer responde a críticas de desgaste físico: «Senti-me tão bem no fim como no princípio»
Foi há quatro anos que Roger Federer conseguiu em Wimbledon a sua última de apenas duas reviravoltas quando se encontrava a perder por dois sets a zero. Na tarde desta quarta-feira, o suíço foi obrigado a correr atrás do marcador e a salvar dois match points, mas a experiência e a frieza falaram mais alto e deram ao sete vezes campeão da prova uma nova presença nas meias-finais.
Foi com os parciais de 6-7(4), 4-6, 6-3, 7-6(9) e 6-3 que Roger Federer conseguiu passar por cima de Marin Cilic, evitando uma terceira derrota em Wimbledon sem perder qualquer partida (curiosamente, esses desaires foram também contra jogadores da Europa de Leste – Ancic e Kafelnykov).
O serviço de Cilic foi a arma primordial nas primeiras duas partidas. O croata servia bomba atrás de bomba e avançava no marcador, antes de o seu adversário melhorar a capacidade de resposta. Os match points para o antigo campeão do US Open chegaram ao 5-4 e ao 6-5 do quarto set, mas não foram aproveitados. Desde aí, Federer “meteu a quinta” e só saiu do court com a vitória no saco.
“Foi uma grande batalha e é ótimo vencer encontros como este. É raro mas por vezes acontece. Tentei, acreditei e no fim consegui. Já venci alguns encontros assim, mas este é especial pois aconteceu no Court Central de Wimbledon. Dá-me a chance de poder ainda vencer Wimbledon, por isso é uma das minhas grandes vitórias. Senti-me tão bem no fim como no princípio e isso dá-me muita confiança”, admitiu o suíço.
Por um lugar em mais uma final de Wimbledon, Roger Federer vai defrontar o jovem canadiano Milos Raonic, que continua a fazer grandes prestações em torneios do Grand Slam e eliminou Sam Querrey, carrasco de Novak Djokovic, pelos parciais de 6-4, 7-5, 5-7 e 6-4, cedendo apenas um jogo de serviço.
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