Federer: «Ainda sonho em vencer um Grand Slam e atingir o topo do ranking»
Longe vai já o mês de julho, altura em que Roger Federer jogou o seu último encontro oficial. A falta do suíço tem sido sentida desde então pelos seus colegas do circuito, que têm até colocado o seu regresso sem lesões entre os seus desejos de Ano Novo, mas é para os fazer arrepender disso que o campeoníssimo vai trabalhando.
“Sinto que este período de descanso me fez bem”, confessou o helvético de 35 anos em entrevista ao canal de televisão suíço RTS Sport, citado pelo Le 10 Sport. “As minhas ausências nos Jogos Olímpicos e no Open do Estados Unidos foram benéficas. Mantive-me otimista”, acrescentou Federer, que está agora de regressos aos treinos sem limitações, depois de um período em que foi fintando a saudade dos courts a “fazer coisas estimulantes”.
Federer aponta baterias a 2017, consciente do que é realmente importante e daquilo que é capaz. “Não estou preocupado com qual vai ser o meu ranking quando regressar. Sei que posso derrotar os melhores dos melhores”, disse, sem falsas modéstias, o recordista de título do Grand Slam.
Entre as imprevisibilidades do futuro, Federer tem, pelo menos, uma certeza: “adoro este desporto, amo o ténis. Caso contrário, não teria durado tanto tempo. Alcancei tudo aquilo que queria, mas ainda tenho algo por que lutar. Ainda sonho em vencer um Grand Slam e atingir o topo do ranking”.
Para estender as certezas a um futuro mais distante, o helvético precisa de perceber de que forma vai reagir o seu corpo, depois de mais de meio ano sem competir. “Espero jogar em 2018. Ainda é muito cedo para ter certezas, preciso de jogar cinco torneios consecutivos em boas condições. Tenho de escutar o que o meu corpo me diz. A minha resposta deve chegar em abril”.
O regresso aos courts, esse, chega já em janeiro. Federer vai estrear-se em 2017 na Hopman Cup, no dia 2 de janeiro. Antes disso, ainda este ano, o suíço vai participar na International Premier Tennis League (IPTL) ao serviço dos UAE Royals.