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Faria: “Gyökeres é um dos melhores atacantes do mundo, espero que não saia do Sporting no verão”

Jaime Faria, número dois nacional, tem vivido meses verdadeiramente memoráveis para a sua carreira. Depois de um 2024 já por si de sonho, o jovem de 21 anos começou a temporada de 2025 em grande, com a estreia em quadros principais de Grand Slam no Australian Open — apenas travado por Novak Djokovic –, os primeiros (e segundos) quartos-de-final em torneios ATP e a entrada no top 100 mundial pela primeira vez. Em entrevista ao jornal ‘Record’, Faria falou sobre como foi conhecer Viktor Gyökeres, ídolo do ‘seu’ Sporting CP.
GYOKERES É INCRÍVEL, MAS DJOKOVIC É DJOKOVIC
Eu acho que Djokovic é outra aura, mas o Gyokeres é um dos melhores avançados do Mundo, é do meu clube e portanto foi um momento especial que o Sporting me proporcionou. Estou muito agradecido por isso. Ainda lhe estou a dever uma raqueta e espero que ele não se vá embora este verão! Acho que ele não joga ténis, mas apenas padel… o que não é bom (risos).
A IMPORTÂNCIA DE NUNO BORGES
Eu não sei se ele me ensina, mas nós ao observarmos, aprendemos. Ele vive aqui connosco, ter uma pessoa como ele por perto é mesmo muito importante. Eu diria que ele um profissional de outro nível em tudo o que possamos imaginar, desde a alimentação, aos horários… tudo, treinos, entrevistas, tudo e mais alguma coisa. Muitas vezes chego ao quarto dele e ele está sempre a fazer exercícios para o pulso, ou gelo para o joelho. Está sempre preocupado com o seu rendimento, estar bem para o dia seguinte, estar bem para as semanas seguintes. Eu acho que ele é bastante profissional nesse aspeto e é verdade que é mais maduro e mais adulto do que nós. É muito importante termos alguém como ele na nossa equipa, para nós e para os miúdos mais jovens.
… E DE JOÃO SOUSA
O João, aí sim eu posso dizer que ele nos dá muitos conselhos, não só a mim, mas como aos outros jogadores. Não me cruzei com ele na Davis, era uma coisa que eu gostava de ter feito. Mas ele esteve na Austrália, esteve no Rio de Janeiro eestá sempre a passar conselhos. Fora do campo, dentro do campo, ajuda-me imenso. E enquanto pessoa também, dá-me pequenas dicas para eu evoluir. Coisas que funcionaram no caso dele. Espero que funcione comigo.
DAQUI A UM ANO: ONDE GOSTARIA DE ESTAR?
O que é que gostavas de já ter atingido? É muito ‘tricky’ essa questão, até porque eu acho que no ténis é muito difícil prever o futuro. É preciso de sorte por vezes, mas eu acho que é muito difícil encontrar esses objetivos para mais a longo prazo, mas eu diria que gostava de estar mais à frente no ranking. Não gosto de mandar para fora de pé, mas jogar quadros principais de Masters 1000, jogar quadros de todos os Grand Slams e sentir-me um jogador ATP, porque ainda não me sinto um jogador ATP. Quero consolidar-me com esse estatuto. Em termos de ténis… quero evoluir duas, três coisinhas que possam mandar-me para outro nível e fisicamente estar mais forte, mais rápido, mais ágil.
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