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Dolgopolov junta-se ao top-3 nas meias-finais de Cincinnati
Menos de 24 horas depois de estar muito próximo da eliminação nos oitavos-de-final, diante de David Goffin, Novak Djokovic regressou ao court para fazer a sua melhor exibição desde o título de Wimbledon, há quase dois meses. Naquela que foi a reedição da final de Roland Garros, onde o número um mundial somou uma das suas apenas quatro derrotas em 2015 (e uma das mais difíceis de digerir da carreira), o sérvio eliminou Stan Wawrinka, por concludentes 6-4 e 6-1, num duelo em que o suíço nunca foi suficientemente consistente para fazer frente ao líder ATP.
“Foi a minha melhor exibição da semana, isso não há dúvida. E apareceu logo diante de um dos meus rivais, com quem eu perdi recentemente uma final de Roland Garros. É claro que ele não esteve ao seu melhor, mas eu fui sólido e subi o nível quando necessário”, admitiu o tenista de Belgrado em conferência de imprensa.
Djokovic too good today for Wawrinka, taking a little over an hour to reach the semi-finals. Stats: pic.twitter.com/h4bsHILmki
— TennisTV (@TennisTV) 21 agosto 2015
Em cima da mesa para Djokovic continua um feito histórico que não deve ser subvalorizado. Em Cincinnati, o número um mundial procura tornar-se no primeiro jogador da história a vencer TODOS os torneios ATP Masters 1000 do Calendário. Roger Federer, por exemplo, nunca venceu Monte Carlo e Roma, ao passo que Rafael Nadal nunca triunfo em Miami, Paris e Xangai. Djokovic está a um passo da sua quinta final, depois de já ter perdido quatro, a última das quais em 2012. O próximo obstáculo de Djokovic é a surpresa do torneio: Alexandr Dolgopolov. Oriundo da fase da qualificação, o talentoso e imprevisível ucraniano ocupou o lugar no quadro deixado pelo seu bom amigo Kei Nishikori e aproveitou bem o quadro, garantindo um lugar nas suas segundas meias-finais da carreira em torneios Masters 1000, depois de Indian Wells 2014. Nos quartos-de-final, despachou um Tomas Berdych em baixa de forma pós-casamento, por 6-4 e 6-2.
Luta pelo número dois
A outra meia-final é possivelmente a mais aguardada de todas: Andy Murray, número dois mundial, e Roger Federer, terceiro colocado ATP, têm juntos oito títulos no Ohio e procuram ambos sair deste torneio no posto de número dois ATP e consequente lugar de segundo cabeça-de-série no US Open, que arranca dentro de 10 dias. Nos quartos-de-final, os dois tiveram dificuldades totalmente distintas. Primeiro, ainda na sessão diurna, Andy Murray voltou a ter de suar muito para derrotar um Richard Gasquet que vinha a fazer uma grande semana, com vitórias em dois sets sobre Nick Kyrgios, Thanasi Kokkinakis e Marin Cilic. O francês ainda venceu a primeira partida, mas não resistiu fisicamente a um Murray que tem jogado mais ténis mas que é muito superior nesse capítulo, cedendo por 4-6, 6-1 e 6-4. Já Federer, voltou a voar em sessão noturna. O helvético, a jogar o seu primeiro torneio enquanto homem de 34 anos, continua sem sofrer qualquer quebra de serviço no Ohio e triunfou por concludentes 6-3 e 6-4 diante do espanhol Feliciano López, carrasco de Rafael Nadal, em 62 minutos. Federer voltou a fazer a sua já famosa resposta em half-volley a correr para a rede e no final do encontro falou disso. “Vi que conseguia nos treinos e decidi fazer também em competição. Resulta! Contra o Andy, por que não?”
Look at where Federer is standing to receive one of Feli’s serves here… pic.twitter.com/SpYDLRxp7S — Jake Davies (@jakedavi5) 22 agosto 2015
Roger Federer comanda o confronto direto por 13-11 frente a Andy Murray, tendo vencido os últimos quatro encontros. A última vitória do britânico foi há quase três anos, em janeiro de 2013.
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